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2ª quinzena de agosto tem mix de produção mais alcooleiro e alta nas vendas de etanol

12 de Setembro de 2017

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No acumulado desde o início da safra 2017/2018 até 1º de setembro, a moagem de cana de açúcar totalizou 381,52 milhões de toneladas, queda de 3,62% em relação ao valor contabilizado até igual data do ciclo passado. Nesse mesmo período, a fabricação de etanol alcançou 15,29 bilhões de litros e a produção de açúcar somou 23,26 milhões de toneladas.

A concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de matéria-prima atingiu,  no acumulado do início da safra 2017/2018 até 1º de setembro, 131,99 kg por tonelada, pequena alta de 0,95% em relação aos 130,75 kg apurados até igual data de 2016.

O volume de etanol comercializado pelas produtoras do Centro-Sul atingiu 1,27 bilhão de litros na segunda quinzena de agosto, sendo 116,63 milhões de litros direcionados à exportação e 1,16 bilhão ao mercado doméstico.

Estas vendas de etanol ao mercado interno indicam um crescimento de 11,77% na comparação com a quantidade comercializada nos primeiros 15 dias de agosto, além de constituir o maior volume quinzenal vendido nos últimos 12 meses.

Do total comercializado domesticamente, 433,93 milhões de litros foram de etanol anidro (alta de 11,10% em relação a primeira quinzena de agosto) e 722,41 milhões de litros de hidratado - surpreendente crescimento de 12,17% ou 78,37 milhões de litros na comparação com o volume comercializado nos primeiros 15 dias do mês.

No total de agosto, as vendas do biocombustível no Centro-Sul atingiram 2,39 bilhões de litros, dos quais 2,19 bilhões foram direcionados ao mercado interno. Desse volume comercializado domesticamente, 1,37 bilhão de litros foram de etanol hidratado - aumento mensal de 23,05% comparativamente ao volume vendido em julho de 2017.

A mudança nas vendas de etanol se deve, em outros fatores, à menor oferta do produto importado; aos ajustes no preço de realização da gasolina pura na refinaria; às alterações nos tributos sobre os combustíveis; à uma provável recuperação no consumo global de combustíveis leves no País; e para uma eventual antecipação na compra das distribuidoras.

(Fonte: UNICA-SP – 12/9)

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