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2017 será melhor ainda para o setor sucroenergético

20 de Dezembro de 2016

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(Foto: Divulgação/Siamig)

Apesar de tudo que vem acontecendo no Brasil, o setor sucroenergético não pode reclamar de 2016. Este foi o melhor ano em quase uma década, com o açúcar batendo o recorde histórico de preço no mercado interno e indo às alturas no mercado externo. O que equilibrou a remuneração do etanol.

E a expectativa, é que 2017 também seja um bom ano em termos de preços de mercado. “Se por um lado estima-se que não teremos grande produção de matéria-prima, por outro esperamos preços remuneradores”,  diz o economista e diretor da Sucrotec, Francisco Oscar Louro Fernandes.

As empresas deverão conseguir bons resultados no próximo ano, inclusive quanto ao etanol. Este combustível é remunerador hoje, mas num nível bem abaixo do açúcar. A expectativa é de que o açúcar não se mantenha no  preço tão alto na média de 2017, e que o etanol suba um pouco, mas ainda deverá ser mais favorável o preço para açúcar do que para o etanol. A tendência é que as empresas maximizem a produção de açúcar.

 “O ano de 2016 foi bom para o etanol, não podemos reclamar”, salienta o diretor da Usina Santa Vitória, Alexandre Nicodemo. Segundo ele, os preços começaram o ano num nível pior do que imaginavam., mas isto inverteu rápido a partir de junho e, de repente, ultrapassou o montante planejado. Na média, o etanol teve um desempenho melhor do que o estimado. A valorização do açúcar puxou o etanol hidratado também, é inegável isso, porque as usinas inverteram, começaram a fazer mais açúcar, e isto acabou resultando em menor produção de etanol. “Trabalhamos na Santa Vitória apenas com o hidratado, mas como vemos que, por conta do preço, muitas unidades fecharam contrato de açúcar, apostamos que os preços continuarão atrativos para o etanol em 2017”, ressalta Nicodemo.

Na visão de consultores, com a melhor remuneração dos produtos da cana, iniciado em 2015, uma parte maior do setor estará, em 2017, com o caixa mais equilibrado, menos no vermelho, o que permitirá mais investimentos, incrementando a cadeia sucroenergética.

(Fonte: CanaOnline – 23/12)

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