09 de Janeiro de 2017
Notícias
Texto extraído do jornal ‘O Tempo’ em 09/01
O ano passado foi o mais quente já registrado na história, segundo a Copernicus, uma agência de monitoramento do clima da União Europeia. E 2017, a julgar por este início de verão brasileiro, pode não ficar atrás.
A alta em 2016 foi de 1,3 grau Celsius em relação ao período pré-industrial. A temperatura do planeta atingiu 14,8 graus Celsius. Os impactos da mudança do clima estão sendo sentidos em todo o mundo.
As temperaturas dos continentes e dos oceanos estão aumentando junto com os níveis dos mares. Em consequência, estão diminuindo a extensão dos mares congelados, os volumes de gelo e a cobertura de neve.
O Brasil, como outras regiões do mundo, está experimentando mudanças nos padrões de chuvas e eventos climáticos extremos, como ondas de calor escaldante, secas e enchentes, maiores e mais frequentes.
O ano passado superou 2015 como o mais quente desde que esses registros começaram a ser feitos, ainda no século XIX. O Ártico, onde está o Polo Norte, foi a região que mostrou a alta mais acentuada nas temperaturas.
Estas subiram também em partes da África e da Ásia, que tiveram ondas de calor incomum. Por outro lado, em algumas regiões da América do Sul e da Antártica, as temperaturas foram mais frias do que o normal.
A temperatura da superfície dos oceanos é reconhecida como um indicador do aquecimento global. Na Antártica, um iceberg com área de 5.000 km2 está prestes a se desprender e vai mudar a paisagem do continente.
O evento é considerado mais geológico que climático, apesar do aquecimento. Mas se ocorrer vai desbloquear a passagem de geleiras em direção ao mar, aumentando os níveis dos oceanos em dez centímetros.
Pelo Acordo de Paris, cerca de 200 países concordaram em limitar o aquecimento global abaixo dos 2 graus Celsius em relação aos níveis pré-industriais. Estamos a apenas 0,2 grau do limite estabelecido de 1,5 grau.
Apesar disso, críticos consideram o aquecimento global uma farsa.
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