19 de Novembro de 2020
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A Organização Internacional do Açúcar (OIA) revisou novamente para baixo suas projeções para a safra 2020/2021, de outubro a setembro. Pelos novos cálculos da entidade, apresentados em seu relatório deste mês, o déficit global – diferença entre o consumo e a produção mundiais – deve atingir 3,504 milhões de toneladas, ante 724 mil toneladas na previsão de agosto, “como resultado das projeções de produção mais baixas para os atuais e próximas safras do Hemisfério Norte, com apenas algumas exceções”.
Conforme a OIA, o déficit ocorre quase inteiramente do lado da oferta. “Os dados de consumo, incluindo o ajuste com a covid-19 em 2019/20, permanecem inalterados. O comércio global aumentou 10% no período”, afirma a entidade.
A produção global em 2020/21 foi reduzida em 1,3% para 171,133 milhões de toneladas, queda de 2,329 milhões de toneladas em relação à estimativa de agosto e 471 mil toneladas em relação ao número revisado de 2019/20. Os locais que contribuíram para essa queda foram principalmente Rússia, União Europeia, Tailândia e Índia.
Já o Brasil aparece em destaque como exceção entre os países produtores, com maior participação no mercado global, alterando os números da organização previstos para a safra 2019/20. “O saldo de 2019/20 oscilou para um superávit de 1,855 milhões de toneladas, seguindo o aumento da produção de açúcar no Brasil antes de setembro”, destaca.
“Esta é uma mudança substancial, já que nosso relatório de agosto apontou para 3,883 milhões toneladas a mais, com relação ao ano anterior”, afirma a OIA. “Grande parte dessa mudança se deve ao avanço da safra brasileira, que aumentou a produção de 2019/20 em 2,43 milhões de toneladas e elevou o total global em 2,025 milhões de toneladas.
Fonte: Isto É Dinheiro – 18/11
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