08 de Novembro de 2018
Notícias
A indicação da deputada Tereza Cristina (DEM-MS) para o Ministério da Agricultura foi bem-aceita pelo setor do agronegócio.
Considerada firme nas decisões, é bastante conhecedora dos desafios do setor, principalmente porque já esteve presente no governo de Mato Grosso do Sul e atualmente está à frente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária).
Em nota, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) disse que Tereza Cristina terá condições de trabalhar a favor do agronegócio e construir uma agenda conjunta com o setor para o desenvolvimento agropecuário.
Marcelo Vieira, presidente da SRB (Sociedade Rural Brasileira), diz que é uma grande gestora. O desafio dela, segundo ele, será o de montar uma boa equipe. “Temos deficiências que precisam ser resolvidas, entre elas as de regulação e as vindas do mercado externo”.
Tereza Cristina não era a preferência de Antonio Galvan, presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso). Ele preferia Nabhan Garcia, presidente da UDR (União Democrática Ruralista), mas disse que a deputada é produtora e tem bagagem administrativa. “Vamos estar juntos a partir de agora.”
Para Francisco Turra, da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a indicada tem conhecimento técnico e respaldo político, além de ser conhecedora do setor.
Marco Túlio Duarte Soares, presidente da Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso), destaca a sensibilidade dela para os problemas agropecuários, principalmente pela vivência com eles na FPA.
André Nassar, presidente-executivo da Abiove (Associação Nacional das Indústrias de Óleos Vegetais), diz que é uma parlamentar que combina visão política e técnica.
Já Elizabeth Farina, da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) destaca o conhecimento dela no agronegócio, principalmente no setor sucroenergético.
Para Antônio Alvarenga, presidente da SNA (Sociedade Nacional de Agricultura), os desafios que ela vai enfrentar são grandes, mas a indicada é sempre firme nas decisões.
Entre esses desafios ele enumera a questão tributária, aprimoramento do seguro rural e trabalhar bem o mercado externo.
Alvarenga afirma, ainda, que Tereza Cristina terá de batalhar junto ao presidente eleito a abertura de vendas de terras para estrangeiros. “Basta colocar regras, limites e exigências.”
Fonte: Folha de São Paulo – 8/11
Veja também
24 de Abril de 2024
Evento do MBCB destaca potencial da descarbonização da matriz energética brasileiraNotícias
24 de Abril de 2024
WD Agroindustrial promove intercâmbio cultural em aldeia indígena para celebrar o dia dos povos origináriosNotícias
24 de Abril de 2024
Raízen encerra safra 2023/24 com moagem recorde de 84,2 milhões de toneladasNotícias