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Aprobio envia à ANP sugestões para o aprimoramento da especificação do biodiesel

26 de Maio de 2020

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A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) informou que enviou na sexta-feira à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) um documento com propostas de aprimoramento para a especificação do biodiesel produzido no país.

“Hoje a especificação do biodiesel no Brasil já é uma das mais rígidas do mundo, mas queremos aprimorar ainda mais essa qualidade, pois acreditamos que o país tem todo potencial de seguir aumentando os percentuais de mistura [do biodiesel no diesel vendido no mercado brasileiro] até, no mínimo, 20% (B20)”, diz Erasmo Carlos Battistella, presidente do Conselho de Administração da entidade, em comunicado.

“A alteração solicitada para a ANP sobre a especificação busca dar a segurança esperada pela indústria automotiva sobre eventual elemento que possa vir a reduzir a eficiência dos sistemas de controle de emissões, bem como minimizar qualquer adaptação que se faça necessária nesses sistemas. De qualquer forma, a imensa maioria das usinas já trabalha dentro dos requisitos dessa especificação”, afirma a Abrobio.

A associação informa que reuniu especialistas para discutir aprimoramentos para já deixar o biocombustível aderente às demandas futuras previstas na próxima fase (P8) do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE), com início previsto para janeiro de 2023.

Entre os aprimoramentos solicitados, a Aprobio sugere a harmonização da especificação do teor de fósforo com o limite da especificação europeia, reduzindo o limite de 10 mg/kg para 4 mg/kg, a diminuição dos limites de presença de metais (sódio + potássio) de 5 mg/kg para 2,8 mg/kg e de cálcio + magnésio de 5 mg/kg para 2,8 mg/kg.

“A associação também sugere um trabalho para a homologação da norma ASTM D7111/2016 para o B100, no menor prazo possível. A medida possibilitará determinar teores entre 0,1 e 2,0 mg/kg, em contraposição às normas utilizadas atualmente que têm como limite inferior de medição 1,0 mg/kg”, informou.

 

Fonte: Valor Econômico - 25/05 

 

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