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Biocombustível demanda R$ 90 bilhões até 2030

03 de Janeiro de 2019

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A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que serão necessários R$ 90 bilhões em investimentos para atender o consumo de biocombustíveis no Brasil até 2030. Etanol, biodiesel e biogás são os principais. Só o etanol demandaria R$ 60 bilhões para elevar a produção dos atuais 32 bilhões de litros para 49 bilhões de litros. Seriam R$ 15 bilhões em 19 novas usinas processadoras de cana-de-açúcar no País, o que não acontece há uma década, além de R$ 8 bilhões para expandir as já existentes. Segundo a EPE, outros R$ 13 bilhões teriam de ser aportados no etanol de segunda geração, normalmente produzido a partir do bagaço ou palha da cana, R$ 5 bilhões em usinas de álcool de milho e outros R$ 4 bilhões no transporte do combustível.

Vegetal. Com demanda crescente pelo aumento da mistura obrigatória ao diesel de 10% para 15% até 2023, o biodiesel necessitaria de R$ 3 bilhões em investimentos, de acordo com a EPE. Para outros produtos além do biocombustível, como farelo e óleo de soja, o aporte total no setor é estimado em R$ 11 bilhões até 2030. O investimento previsto em biogás, fabricado a partir da fermentação, é de R$ 19 bilhões.

Fica Temer. Plinio Nastari, presidente da Datagro Consultoria e membro do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), rasga elogios às políticas para biocombustíveis e para o setor produtor de etanol, os programas Rota 2030 e RenovaBio, do presidente Michel Temer. “Os programas transformados em lei são grandes conquistas do governo Temer, porque fomentam o livre mercado, sem subsídios, sem novos impostos e em defesa de combustíveis renováveis.”

O Estado de São Paulo – 03/01/19

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