17 de Novembro de 2020
Notícias
Nos últimos anos, o Brasil sempre esteve entre os dez maiores produtores de veículos do mundo. O potencial de mercado de um país continental, de onde se pode abastecer toda a América do Sul, seduziu os principais fabricantes de EUA, Europa, Japão e Coreia. Atraídas por incentivos, multinacionais construíram parque industrial gigante, que hoje conta com 38 fábricas, de 23 montadoras, apto a produzir cinco milhões de veículos por ano. No entanto, o máximo produzido foram 3,7 milhões, em 2013.
Recentemente, o país começou a perder força no cenário global. A situação agravou-se com a ascensão de um governo que não tem a indústria automobilística entre suas prioridades, a iminência do fim de benefícios fiscais, a perda de renda do consumidor e o enfraquecimento das exportações em razão da crise na Argentina, principal mercado externo.
O mais grave, porém, é que o Brasil já perdeu relevância no desenvolvimento de novos produtos, voltados hoje para carros elétricos, autônomos e tudo o que se busca para atender às novas necessidades de transporte. O consultor internacional Jaime Ardila diz que não vai se surpreender se ao menos uma montadora decidir deixar o país.
Fonte: Valor Econômico – 17/11
Veja também
18 de Abril de 2024
Futuro do setor bioenergético brasileiro é tema de debate da Revista CanaOnlineNotícias
18 de Abril de 2024
Brasil apoia iniciativa indiana para sediar Aliança Global de BiocombustíveisNotícias
18 de Abril de 2024
Produtores brasileiros de etanol podem ser os primeiros beneficiados da indústria de SAFNotícias