29 de Outubro de 2020
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A Bunge obteve lucro líquido de US$ 262 milhões, ou US$ 1,84 por ação, no terceiro trimestre deste ano, informou a companhia nesta quarta-feira.
Em igual período do ano passado, a companhia registrou prejuízo de US$ 1,49 bilhão, ou US$ 10,57 por ação. Em termos ajustados, o lucro foi de US$ 2,47 por ação. A receita diminuiu 1,6%, para US$ 10,16 bilhões. Analistas consultados pela FactSet esperavam lucro por ação ajustado de US$ 0,20 por ação e receita de US$ 9,78 bilhões.
As vendas da companhia no segmento de agronegócio somaram US$ 7,11 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 1,4% na comparação anual. De acordo com a empresa, esse desempenho foi motivado por uma melhora nos resultados de processamento de soja na América do Sul, Europa e Ásia, e nos resultados de grãos na América do Sul. As vendas de óleos comestíveis passaram de US$ 2,32 bilhões para US$ 2,43 bilhões.
Segundo o CEO da Bunge, Greg Heckman, as unidades de processamento da companhia registraram utilização recorde da capacidade no trimestre. Ele disse também que o aumento da demanda por farelo de soja vem refletindo a recomposição do plantel de suínos na China, após surtos de peste suína africana terem resultado na perda de cerca de 40% dos animais.
As vendas de fertilizantes no terceiro trimestre caíram de US$ 178 milhões para US$ 153 milhões.
Heckman disse que a diretoria da Bunge passou boa parte do último ano e meio buscando formas de reestruturar o portfólio da companhia, e que o processo está quase concluído. No ano passado, por exemplo, a Bunge formou uma joint venture com a BP para atuar na produção de açúcar e etanol no Brasil. Segundo o executivo, a companhia pode fazer mais um anúncio relacionado ao portfólio antes do fim do ano. Essas mudanças, e uma revisão na maneira como a Bunge gerencia risco, tornou a companhia “mais rápida, mais eficiente, e mais orientada por dados”, disse.
Para todo o ano de 2020, a Bunge espera lucro ajustado entre US$ 6,25 e US$ 6,75 por ação.
Para o próximo ano, Heckman disse esperar que a demanda pelos produtos da Bunge continue forte, e que o crescimento de biocombustíveis resulte em maior demanda por óleos vegetais.
Fonte: Estadão - 27/10
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