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Carro elétrico é aposta, mas preço é obstáculo

07 de Novembro de 2018

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Nos próximos anos, o carro elétrico será uma realidade cada vez mais comum nas ruas e rodovias brasileiras. Pelo menos três montadoras já confirmam seus lançamentos no país em 2019: a GM, com o Bolt, a Nissan, com o Leaf, e a Renault, com o Zoe. Inicialmente, todos os modelos serão importados. “Estamos muito confiantes de que o nosso carro elétrico será um sucesso no Brasil, assim como tem sido em todos os mercados em que já foi lançado”, disse o presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva.

Mas nem todos terão o privilégio de “reabastecer” na tomada. Até agora, todos custarão mais de R$ 149 mil no país – é o caso do modelo da Renault. Já o Bolt e o Leaf devem custar R$ 175 mil e R$ 178,4 mil, respectivamente. “Os custos tendem a cair confirme a demanda for subindo e os impostos revistos”, disse Silva.

O carro Nissan, lançado em 2010, é o automóvel elétrico mais vendido do mundo. O modelo é equipado com um motor de 150 cavalos e a recarga total da bateria, em tomada residencial, leva até 8 horas. Já o Bolt, apresentado nos Estados Unidos em 2016, tem como grande diferencial a autonomia, com mais de 300 quilômetros.

O carro mais adiantando no mercado brasileiro, no entanto, é o Zoe. O carro já foi homologado no Inmetro e deverá ser o mais acessível em termos de custo. “O Brasil está defasado nesse mercado de carros elétricos em, pelos menos, cinco anos na comparação com os países mais desenvolvidos nesse tema”, diz o economista Carlos Meneghetti, especialista em novas tecnologias pela FGV. “Está mais do que na hora de se criar políticas de eletrificação da frota e de incentivo a redução da queima de combustíveis fósseis.”

Fonte: EM 7/11

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