28 de Janeiro de 2019
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Aposta da indústria automobilística para o futuro da mobilidade, o carro elétrico já pode ficar mais barato que o a combustão em meados da próxima década. Essa é a aposta de Juan Manuel Hoyos, diretor de marketing da Nissan América Latina.
Para o executivo, os custos para homologação do carro a combustão ficarão cada vez mais altos em alguns países. Isso logo dará vantagem ao elétrico, que hoje tem preço equivalente ao de SUVs médios e grandes na maior parte do mundo.
A marca é líder mundial na venda de elétricos, com o Leaf. Em 2018, na Noruega, o carro foi o mais vendido do mercado, à frente de todos os modelos a combustão. O Leaf começa a ser vendido no Brasil no fim do primeiro semestre, com preço de R$ 178.400 e autonomia de até 363 km.
A Nissan está encarando o carro como o pontapé da ofensiva elétrica no Brasil, pois antes de o cliente aceitar, é preciso ter a tecnologia disponível para comprar. "Por ora, não estamos preocupados com o número de vendas, e sim com a imagem de marca", diz Hoyos. "Mas sabemos que será carro de nicho no Brasil".
De acordo com ele, a Nissan fez pesquisas no Brasil antes de decidir levar o Leaf. Elas apontam que 89% dos brasileiros estão dispostos a trocar o carro a combustão pelo elétrico. O levantamento, porém, não revelou ao cliente a faixa de preço do elétrico. "Apesar do preço, o Leaf oferece toda a tecnologia de ponta da Nissan, justifica.
Biomassa & Bioenergia - 25/01/19
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