06 de Dezembro de 2016
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O maior país consumidor de energia planeja elevar a porção de combustíveis não fósseis no consumo primário de energia para 15 % ante os 12 % atuais, ao fim do atual plano quinquenal, em 2020.
Enquanto outras fontes de energia renovável, como solar e eólica, cresceram rapidamente nos últimos anos, o país tem dificuldade para atingir suas metas de energia agrícola devido à preocupações com segurança alimentar e à falta de matérias-primas em escala industrial para queima de biomassa, como resíduos de milho.
A China produz atualmente 2,1 milhões de toneladas de etanol por ano, apesar de ter apontado uma meta de produção de 4 milhões de toneladas em seu plano quinquenal anterior, que terminou em 2015.
O governo reiterou a meta de 4 milhões de toneladas em seu novo plano de cinco anos, para até 2020, publicado pela Administração Nacional de Energia.
Analistas disseram que a produção pode superar a meta, desde que produtores ampliem fábricas para aproveitar grandes estoques de milho velho e barato.
"Acreditamos que nos próximos dois ou três anos a China poderá expandir para 6 milhões a 8 milhões de toneladas", disse o consultor-chefe da Shanghai JC Intelligence, Li Qiang.
O novo plano mantém a política atual de restrição ao uso de grãos alimentares e pede o "desenvolvimento apropriado" do etanol de mandioca e outras fontes que não são grãos
Mas o plano pede também uma expansão "apropriada" do etanol que usa milho mofado ou trigo e arroz com níveis excessivos de toxinas, como parte de um "plano mais amplo para segurança alimentar, segurança sanitária e segurança energética".
(Fonte: Reuters – 06/12)
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