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Coalizão defende implementação urgente do RenovaBio

11 de Julho de 2017

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Em carta enviada ao presidente da República, Michel Temer, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, movimento multissetorial que reúne mais de 120 empresas e associações da sociedade civil, entre elas a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica-SP), defendeu o RenovaBio.

Entre vários pontos, o documento sugere que o Programa RenovaBio seja estruturado de forma a reconhecer a contribuição dos biocombustíveis para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e que a iniciativa seja endereçada como Medida Provisória, dando celeridade à sua implementação.

O diretor Executivo da UNICA, Eduardo Leão de Sousa, observa que o País necessita urgentemente regulamentar políticas que estejam alinhadas com o conceito de desenvolvimento sustentável.

 “A adoção do RenovaBio é urgente e estratégica para que tenhamos sucesso no processo de transição para uma economia de baixo carbono. Temos que valorizar, efetivamente, os inúmeros benefícios dos biocombustíveis, em especial do etanol de cana”, diz Eduardo Leão.

No documento encaminhado na semana passada (05/06) ao presidente da República, a Coalizão reforça a importância estratégica do RenovaBio para a “descarbonização” dos transportes, particularmente o veicular, no médio e longo prazos, principalmente diante das metas de desenvolvimento sustentável assumidas pelo Brasil até 2030.

Segundo o compromisso brasileiro firmado no Acordo de Paris, pacto assinado por quase 200 países com o objetivo de deter o aquecimento global, o País se prontificou a mitigar 43% das suas emissões de GEEs nos próximos 13 anos, objetivo que contempla a maior participação dos derivados da cana (etanol e bioeletricidade) na matriz energética nacional.

Lançado em dezembro de 2016 pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o RenovaBio destravará investimentos na ordem de US$ 40 bilhões em aumento de capacidade, tecnologia e produção de etanol no Brasil.  Além disso, gerará mais de 750 mil empregos e evitar a emissão de aproximadamente 571 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, volume equivalente a três vezes o total emitido pelo desmatamento de florestas no País de 2014 a 2030.

No final da semana passada (30/06), o governo divulgou as diretrizes estratégicas do RenovaBio formalizadas no início de junho pelo Conselho Nacional de Políticas Energéticas (CNPE) e que deverão passar por aprovação do Congresso Nacional no segundo semestre deste ano.

Para ler a carta da Coalizão ao presidente Michel Temer, clique AQUI.

(Fonte: Unica-SP – 10/07/17)

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