05 de Março de 2018
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O consumo de etanol em Minas Gerais bateu um recorde em janeiro deste ano (levando-se em conta a série histórica desde 2000), com vendas de 167,814 milhões de litros, alta de 106% na comparação com o mesmo período do ano passado quando o consumo foi de 81,348 milhões de litros.
Na comparação com dezembro/17, houve uma queda de 12,5%, já que naquele mês o consumo foi de 191,901 milhões de litros, segundo dados divulgados hoje pela ANP.
O consumo de gasolina C em MG foi de 337,104 milhões de litros. Já o consumo do ciclo otto (etanol hidratado mais gasolina C) ficou estável. O etanol hidratado mais anidro representou 41,5% do total do consumo no ciclo otto no estado.
Já no Brasil, o volume de etanol consumido alcançou 1,37 bilhão de litros, maior volume já registrado para o primeiro mês do ano, apontando notável crescimento de 55,3% em comparação a janeiro de 2017.
Esse aumento também reflete a participação do biocombustível na matriz de combustíveis da frota de veículos de passeio e carga leve (ciclo Otto), 43,2% em janeiro. Vale ressaltar que este percentual é o maior desde novembro de 2015, período em que o índice atingiu 44,0%.
Ainda em janeiro, de acordo com o Levantamento de Preços ao Consumidor e de Margens de Comercialização de Combustíveis realizado pela ANP, a paridade média entre os combustíveis observada no Brasil foi de 71%. Porém a diferença de preços chama a atenção.
O fóssil chegou a ficar R$ 1,21/litro mais caro que o renovável, este é o maior contraste já observado em relação ao mesmo período. Isso resulta em um cenário inédito de preços para o mês, tendo cerca de 60% dos municípios amostrados no país com uma relação de preços acima de R$ 1,00/litro, sendo um importante indutor de competitividade do etanol hidratado mesmo durante o período de entressafra.
As vendas de gasolina C no país totalizaram 3,38 milhões de litros, indicando uma sensível redução de 9,05% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O consumo de combustíveis leves no Brasil em janeiro de 2018 somou 4,35 bilhões de litros de gasolina equivalente (soma de etanol hidratado e gasolina C considerando o diferencial de rendimento do biocombustível), indicando um ligeiro crescimento de 0,15% em relação ao observado em janeiro de 2017.
(Fonte: SIAMIG/ Unica-SP – 05/03/2018)
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