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Custo para exportação de açúcar em contêiner aumentou 17,4% em dois anos

01 de Fevereiro de 2018

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Segundo maior produtor de cana-de-açúcar do País, perdendo apenas para São Paulo, o estado de Goiás almeja aumentar a produtividade em quase 8% na safra atual, segundo estima a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Por outro lado, o custo para a exportação de açúcar em contêiner aumentou 17,4% nos últimos dois anos.

É o que mostra recente análise da Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), ao apurar que o custo subiu nos terminais retroportuários que operam na Baixada Santista.

O estudo avalia os custos de cada fase do processo de exportação da commodity, desde a chegada da carga no terminal retroportuário, englobando os custos de estufagem, administrativos, operacionais e tributários, até o custo do transporte do contêiner cheio ao terminal portuário.

Em 2016 este custo era de R$ 1.277,92, já em 2018 o mesmo passou para R$ 1.499,72, representando uma variação de 17,4% no período. Foi constatado que aproximadamente 74,7% do custo apurado não sofre qualquer interferência do terminal onde o processo é realizado, pois são tributários, custos de transporte realizado por transportadores autônomos e de estufagem, que usualmente é realizado por trabalhadores avulsos vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral e dos Arrumadores (Sintrammar).

Outra estatística, fora do estudo da ABTTC, desta vez no estado de Santa Catarina, mostra que a soja teve bons resultados. O último ano foi marcado pela maior safra de soja da história, sendo que boa parte da produção tem como destinos outros mercados, no exterior. O produto respondeu por 9,7% de tudo o que o estado exportou em 2017 e, de janeiro a novembro do último ano, foram embarcadas 1,8 milhão de toneladas do grão - 17,9% a mais do que em 2016.

Em cinco anos, as exportações catarinenses do complexo soja aumentaram 116%. Passando de 874,3 mil toneladas em 2012 para 1,8 milhão de toneladas no último ano e faturando US$ 745,7 milhões. O crescimento maior foi observado nas vendas do grão, já produtos como óleo de soja e farelo de soja tiveram uma retração nesse período. Os principais destinos das exportações são China, Rússia, Coreia do Sul e Tailândia.

Fonte: Revista Safra - 31/01/18

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