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Demanda por açúcar refinado e produção da Europa impulsionam preços em NY e Londres

06 de Outubro de 2017

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Ontem (5), os preços do açúcar fecharam o dia em alta mais uma vez no mercado internacional. Em nota, o jornal Valor Econômico de hoje (6) afirma que a valorização se deve à reação da demanda por açúcar refinado, referenciado em Londres.

"Desde terça-feira, o refinado começou a registrar um aumento súbito na demanda em Londres, o que elevou os preços do contrato de primeira posição", informou o jornal.

A análise dos especialistas consultados pelo Valor também indica a produção da Europa como um fator que deu forças ao preço do açúcar nesta quinta-feira.

"Ainda não ficou claro o que pode ter provocado o movimento de compra, mas existe a possibilidade que seja um ajuste de posições dos fundos diante das estimativas de uma produção europeia abaixo do esperado", finalizou a nota.

No vencimento março/18 da bolsa de Nova York, a commodity subiu 14 pontos, firmando negócios em 14.39 centavos de dólar por libra-peso. Na tela maio/18, a alta foi também de 14 pontos, com contratos firmados em 14.49 centavos de dólar por libra-peso. Os demais contratos subiram entre 14 e 15 pontos.

Já em Londres, no vencimento dezembro/17, o açúcar foi comercializado a US$ 377,60 a tonelada, alta de 1,90 dólar. O lote março/18 foi negociado em US$ 376,80, valorização de 1,40 dólar. As demais telas subiram entre 40 cents e 1,30 dólar.

Mercado doméstico

No Brasil, os preços do açúcar subiram pela terceira vez consecutiva na semana. Segundo o indicador do Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 53,34, alta de 0,28% no comparativo com a véspera.

Etanol

O etanol hidratado voltou a subir ontem, de acordo com o indicador da Esalq/BVMF. O biocombustível foi comercializado a R$ 1.564,50 o metro cúbico, valorização de 0,16% em comparação aos preços praticados no dia anterior.

(Fonte: UDOP – 06/10/17)

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