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Desafios enfrentados pelos exportadores brasileiros

20 de Dezembro de 2018

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), lançou a pesquisa Desafios à Competitividade das Exportações Brasileiras de 2018. O estudo, maior realizado no Brasil, ouviu 589 empresas exportadoras e apresenta um raio-X dos problemas que os empresários brasileiros enfrentam para poder vender bens e serviços para o exterior.

Entraves às exportações

A pesquisa apontou as elevadas tarifas cobradas por portos e aeroportos como o principal problema enfrentado pelas empresas brasileiras que operam no comércio exterior. Essas tarifas são consideradas muito impactantes por 51,8% dos exportadores.

Na sequência, outros três entraves considerados críticos por uma quantidade elevada de empresas (41% a 43,4%) são a dificuldade de oferecer preços competitivos, as elevadas taxas cobradas por órgãos anuentes e os elevados custos do transporte doméstico (da empresa até o ponto de despacho das mercadorias). No estudo, esses são os percentuais das empresas que indicaram que os entraves “impactam muito” ou que são “críticos” para suas exportações, respectivamente.

Perfil das empresas exportadoras

As empresas de micro, pequeno e médio porte são 77,2% dos exportadores brasileiros representados na pesquisa.

A maioria das empresas exporta regularmente, em média, para até cinco países e atua no comércio exterior há mais de 10 anos, o que revela a persistência dos problemas apontados por elas.

Mercados de interesse

Os Estados Unidos são o mercado prioritário para a negociação de um acordo de livre comércio, na avaliação das empresas exportadoras. Na pesquisa, o país aparece em primeiro lugar como o mercado mais atrativo para o estabelecimento de acordos comerciais, sendo citado por 22,4% dos exportadores.

Os Estados Unidos também são o principal país com o qual as empresas exportadoras brasileiras pretendem estreitar relações. Ao todo, 21,6% dos exportadores apontam o país como um mercado no qual elas já atuam e gostariam de ampliar sua inserção. Depois dos Estados Unidos, o maior interesse das empresas brasileiras é em ampliar relações com mercados da América do Sul. Ao todo, 10,9% querem expandir suas exportações para a Argentina; 6,8% para a Colômbia; 6,8% para o Chile; 6,3% para o Paraguai; e 5,2% para o Peru.

Acesse os dados do estudo aqui.

CNI – 19/12

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