22 de Abril de 2020
Notícias
Os desembolsos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2019/20 para Minas Gerais cresceram 16% no período de julho de 2019 a março de 2020, frente a igual intervalo da safra anterior.
Ao todo, já foram liberados R$ 19,01 bilhões para o Estado, ante os R$ 16,4 bilhões registrados em igual intervalo da safra passada. Com o valor, Minas Gerais vem respondendo por 14% do volume de crédito destinado para o País, que já somou R$ 140,40 bilhões e subiu 11%.
No Estado, até o fechamento do nono mês da safra, já haviam sido aprovados 172.278 contratos, expansão de 5% sobre o volume registrado em igual intervalo da safra anterior.
Do total de recursos liberados para o Estado, a maior parte, 64%, foi destinada para a agricultura. Ao todo, foram desembolsados para o setor R$ 12,25 bilhões, aumento de 10% frente aos R$ 11,12 bilhões registrados em igual período da safra anterior. Foram aprovados 71.828 contratos para acesso ao crédito na agricultura, volume 1% maior.
Para a pecuária já foram desembolsados R$ 6,76 bilhões, o que representa um avanço de 28% frente ao volume de crédito liberado no mesmo intervalo da safra 2018/19. Houve um crescimento de 8% no número de contratos, que encerrou março em 100.450.
Dentre as linhas que compõem o Plano Safra, a que apresentou a maior demanda foi a de custeio. De julho de 2019 a março de 2020, foram liberados R$ 10,46 bilhões para o custeio da safra mineira, alta de 14% quando comparado com os R$ 9,20 bilhões registrados anteriormente. O número de contratos aprovados se manteve em 73.656.
A maior parte dos recursos foi destinada ao custeio da agricultura. Ao todo, já foram liberados R$ 7,03 bilhões, montante 12% superior ao registrado no período equivalente anterior. A aprovação de contratos somou 43.279, variação positiva de 1%.
Produtos – Somente em março, de acordo com os dados da Seapa, os produtos que demandaram maior volume de recursos da linha de custeio, em Minas Gerais, foram: café (R$ 160,86 milhões), soja (R$ 79,91 milhões), milho (R$ 50,06 milhões), cana-de-açúcar (R$ 35,06 milhões) e alho (R$ 31,69 milhões).
Para o custeio da pecuária já foram desembolsados R$ 3,43 bilhões, alta de 18% frente aos R$ 2,91 bilhões liberados entre julho de 2018 e março de 2019. Foram aprovados no período 30.377 contratos, queda de 1%.
A maior parte dos recursos de custeio da pecuária liberados em março foi para a bovinocultura (R$ 413,58 milhões). Para suínos, foram destinados R$ 7,37 milhões e aves, R$ 22,27 milhões.
Investimentos avançam – A busca pelos recursos para investimentos também cresceu. Os desembolsos para essa linha de crédito avançaram 33% no Estado, alcançando R$ 4,69 bilhões. Os contratos aprovados, 96.345, aumentaram 10%.
Na pecuária, os desembolsos dos recursos de investimento cresceram 51%, com a liberação de R$ 2,31 bilhões. Para a agricultura, foram destinados R$ 2,38 bilhões, variação positiva de 20%.
No acumulado da safra até março de 2020, somente os resultados da linha de comercialização foram negativos. Ao todo, foram liberados R$ 3,08 bilhões para o
Estado, demanda 13% inferior pelos recursos. No mesmo período do ano-safra anterior, haviam sido liberados R$ 3,55 bilhões. A aprovação de contratos de produtores mineiros ficou 33% menor, somando 2.165 liberações.
Para a comercialização na agricultura foram destinados R$ 2,24 bilhões, queda de 19%. A liberação de contratos somou 1.435, volume 43% inferior. A pecuária demandou R$ 840 milhões da linha de comercialização, valor 6% maior. Foram aprovados 730 contratos, aumento de 3%.
Fonte: Diário do Comércio - 21 /04
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