18 de Julho de 2019
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Presente em 70 países, com 61 usinas no Brasil, sendo duas delas em Minas Gerais – as hidrelétricas Miranda e Jaguara –, a multinacional francesa Engie quer fortalecer cada vez mais a presença dela no país. “A Engie Brasil já representa a segunda maior participação em termos de contribuição para o grupo mundial, estando atrás somente da França. O investimento no país continua, e Minas Gerais é um Estado significativo para a gente”, disse Leonardo Serpa, diretor-presidente da Engie Soluções.
Com atuação nos segmentos de energia renovável, gás, serviços, soluções integradas, comercialização, geração e transmissão de energia, a Engie planeja investir mais de R$ 200 milhões em projetos de comunidade solar nos próximos anos no país, e Minas Gerais é considerado um dos principais mercados para a gigante francesa. “Se tiver demanda, vamos investir mais do que isso. A questão não é o limite de investimento, a questão é a demanda, e, se tiver, estaremos no mercado oferecendo essa solução”, apontou Serpa.
Em Minas Gerais, o investimento em energia limpa já começou com uma usina fotovoltaica que está sendo implantada em Pompéu. O empreendimento, conhecido como comunidade solar, tem disponibilidade para cem assinantes e começa a gerar energia a partir do segundo semestre deste ano. O foco inicial são as pequenas empresas com consumo mensal entre 1.500 e 12,5 mil quilowatt-hora que estejam conectados à rede da Cemig.
O investimento na comunidade solar de Pompéu é de R$ 11,5 milhões, numa área ocupada de 15,4 mil metros quadrados com 7.920 placas fotovoltaicas e capacidade de geração de 2,6 megawatts.
Serpa contou que a comunidade solar, ou fazenda solar, é instalada em algum lugar remoto para clientes que não tenham acesso a um telhado ou não tenham a pretensão de ficar num local por dez a 20 anos. “Podemos vender cotas e partes dessa fazenda para o cliente. Nesse primeiro momento, é quase como um sistema de assinatura. A gente brinca que é quase como uma Netflix, em que a pessoa paga a mensalidade para reduzir um custo de energia de 10% a 15% da fatura de energia”, comparou.
Para essa primeira planta de comunidade solar, a Engie focou clientes de pequenos comércios e indústrias. “Mas já temos planejamento para outras usinas, aí, sim, para o mercado residencial”, contou.
Serpa disse que o acesso à energia solar tem ficado mais barato. O sucesso da energia solar por aqui se explica pelo alto nível de radiação solar e pela tarifa de energia, que é relativamente alta. “Então, a economia é significativa e tem as isenções fiscais como ICMS, o que aumenta a competitividade do sistema solar”, disse.
Multinacional atua para reduzir custo de cliente
Com quase 200 clientes em Minas Gerais, o diretor-presidente da Engie Soluções, Leonardo Serpa, explicou que, em relação ao segmento de gestão de energia, os consultores ajudam o cliente a consumir melhor e a comprar melhor a energia. “Fazemos investimentos para melhoria dos ativos dos clientes como melhoria no sistema de iluminação para LED, sistema de refrigeração, ar-condicionado por sistemas mais modernos, além do monitoramento de energia online, ou seja, a cada 15 minutos tem um sistema que mede o consumo de energia que consegue ver o consumo fora do normal. Estamos numa cadeia supercompleta para reduzir os custos de energia para o cliente”, contou Serpa.
Por isso, o executivo informou que as empresas têm conseguido percentuais satisfatórios tanto na migração para o mercado livre de energia que a Engie já faz como na energia solar, que dá uma redução bem significativa nos custos e na parte de eficiência energética e automação. “Temos uma redução de 10% a 30%, 40%, de redução no custo de energia das empresas”, comemorou Serpa. (HL).
Fonte: Jornal OTempo – 18/7
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