31 de Janeiro de 2017
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As vendas do setor de fertilizantes no mercado doméstico reagiram em 2016 e alcançaram um volume recorde, superando a marca de 32,209 milhões de toneladas de 2014. De acordo com números divulgados ontem pela Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda), o volume de fertilizantes entregues no ano passado aumentou 12,9% em relação a 2015, para 34,083 milhões de toneladas.
O resultado ficou acima das estimativas de analistas. A consultoria MacroSector previa que 2016 fecharia com cerca de 33 milhões de toneladas de adubos entregues, mais de uma tonelada a menos que o resultado divulgado pela Anda. A Scot Consultoria, por sua vez, estimava volume entre 32,5 milhões e 33 milhões de toneladas entregues.
A reação das vendas foi motivada pelo aumento da oferta global e pela desvalorização do real em relação ao dólar. Como a maior parte dos fertilizantes é importada, a queda da moeda americana contribuiu para o aumento dos volumes, uma vez que reduziu o custos do insumo para os produtores. Considerando apenas dezembro de 2016, o volume de entregas de fertilizantes aumentou 32,5% em relação a igual mês de 2015, para 2,676 milhões de toneladas.
A produção nacional de fertilizantes avançou em velocidade menos expressiva. Em dezembro, segundo informações da Anda, o aumento foi de 3,5%, para 775,171 mil toneladas. Mesmo com a reação nas vendas vista em 2016, o volume produzido no país ainda ficou menor que em 2015. Houve redução de 1,3%, para 9 milhões de toneladas.
Para atender a demanda, as importações de fertilizantes cresceram 16,1% em 2016, somando 24,485 milhões de toneladas. Apenas em dezembro, as importações somaram 2,106 milhões de toneladas, com alta de 71%.
Ainda de acordo com a Anda, as principais exportações de fertilizantes e formulações NPK aumentaram 45,5%, para 52,964 mil toneladas em dezembro. Em 2016, as exportações cresceram 4,4%, atingindo 549,444 mil toneladas.
Conforme a associação, o país encerrou 2016 com 5,071 milhões de toneladas de produtos intermediários para fertilizantes e formulações NPK em estoque, recuo de 6,2% ante 2015.
(Fonte: Valor Econômico – 31/01)
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