19 de Julho de 2018
Notícias
O déficit hídrico dificulta o manejo da Diatraea saccharalis, a broca-da-cana. O baixo índice pluviométrico registrado neste ano, coloca o setor em alerta em relação à maior incidência de broca a partir de outubro quando as chuvas voltarem.
“É preciso ficar alerta, não baixar a guarda e controlar a broca o ano todo”, aconselha o engenheiro agrônomo Dib Nunes Jr. Diretor do Grupo IDEA. Segundo ele, a broca ainda mantém o título de pior praga dos canaviais. “É a praga que tem se mostrado mais maléfica, causando danos diretos e indiretos para a cultura e consequentemente na qualidade e quantidade dos produtos finais da cana-de-açúcar.
Suas lagartas causam inúmeros prejuízos à plantação. Elas abrem galerias, ocasionando perdas de peso da cana e morte das gemas. Isso influência negativamente na germinação. Em canaviais recém-plantados, esses organismos ocasionam o secamento dos ponteiros, o que é conhecido como coração morto.”
Os prejuízos indiretos causados pela praga também são consideráveis. Por meio dos orifícios abertos pelas lagartas, penetram fungos causadores da podridão vermelha do colmo. Esses seres invertem a sacarose, diminuindo a pureza do caldo e dando menor rendimento de açúcar e álcool. Além disso, influenciam na coloração do açúcar, que é um fator importante no controle de qualidade do produto.
A lavoura de cana com 1% dos colmos atacados pela broca-da-cana, pode causar a perda de 35 quilos de açúcar/ha e 30 litros de álcool/ha. Dependendo da intensidade de ataque, a praga pode vir a inviabilizar o plantio, trazendo danos irreversíveis.
Fonte: Cana Online – 19/07/2018
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