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Etanol Mais Verde é apresentado como modelo de sucesso em evento da COP14

22 de Novembro de 2018

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O Protocolo Etanol Mais Verde, assinado em 2017 pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Orplana e o Estado de São Paulo, este último representado pela Cetesb e pelas Secretarias do Meio Ambiente e Agricultura, foi apresentado como um exemplo positivo de parceria entre os setores privado e público em prol da biodiversidade durante o "Business and Biodiversity Forum" (Fórum de Biodiversidade e Negócios). O evento foi realizado em Sharm El-Sheikh (Egito), nos dias 14 e 15 de novembro, no âmbito da 14ª Conferência das Partes na Convenção Sobre Diversidade Biológica (COP14).

A superação dos desafios advindos da mecanização da colheita e a garantia da restauração das matas ciliares e nascentes localizadas em áreas de cultivo de cana-de-açúcar são apenas alguns dos objetivos do Etanol Mais Verde, tornando o setor sucroenegético um dos maiores colaboradores do Programa Nascentes do Estado de São Paulo.

Os resultados do Etanol Mais Verde, que também serão apresentados em outros eventos da COP14, foram relatados pela secretária Executiva do Protocolo e assessora jurídica da UNICA, Renata Camargo, e pela coordenadora técnica do projeto, Carolina Matos, do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN).

"O Etanol Mais Verde é um modelo de cooperação entre os diversos agentes envolvidos na cadeia produtiva sucroenergética. Não se trata do binômio ambiental de `comando e controle´, mas de uma ação voluntária de investimentos em sustentabilidade e proteção da biodiversidade", enfatiza a representante da UNICA.

 Ela ainda ressalta que, no curto prazo, os mais de 200 mil hectares de APPs protegidas no âmbito do Protocolo viabilizarão a formação de corredores ecológicos, que permitem o deslocamento da fauna entre as áreas isoladas, além de garantir a troca genética entre as espécies, protegendo, desta forma, a diversidade biológica regional.

Ainda sobre a importância do Programa, Carolina Matos explica: "Agora, na segunda fase, poderemos fomentar a conectividade de nossa paisagem com a restauração das áreas ciliares e outros projetos de restauração e proteção da vegetação nativa".

“O tema deste ano do Fórum de Biodiversidade e Negócios, `Investir em biodiversidade para as pessoas e o planeta´, está extremamente alinhado com o posicionamento do setor sucroenergético em relação à recuperação de vegetação nativa, proteção da biodiversidade e combate das mudanças climáticas”, conclui Renata Camargo.

UNICA – 22/11/18

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