11 de Agosto de 2017
Notícias
O etanol teve uma ligeira vantagem após a alta dos impostos sobre os combustíveis. Tarcilo Rodrigues, diretor da Bioagência, destaca que o aumento da alíquota do PIS/Confis para a gasolina era uma antiga reinvindicação do setor sucroenergético e que a competitividade teve uma melhora, embora “nada excepcional”, já que houve também aumento nas alíquotas do etanol.
Nos próximos dias, o setor irá medir esse impacto, mas desde já acreditam que houve uma maior procura do etanol em detrimento da gasolina. No curto prazo, este cenário não muda o mix de produção (açúcar X etanol), já que a safra foi negociada, com contratos previamente ajustados para o açúcar. Entretanto, cria-se um novo horizonte para o próximo ano.
Rodrigues salienta que não é possível avaliar pontualmente a relação do etanol com o açúcar, já que o biocombustível depende de outras variáveis, como o preço mundial do petróleo e da gasolina. Esses fatores, que ainda estão por vir, irão determinar a paridade real. Contudo, o diretor diz que, se tivesse que apostar, a situação atual se manteria para o próximo ano, com os dois mercados crescendo proporcionalmente.
Hoje, os valores que são pagos tanto pelo etanol quanto pelo açúcar não remuneram, já que o estoque da dívida do setor ainda é muito elevado. O investimento, como visualiza Rodrigues, será fundamental para alcançar as metas que o próprio governo propôs.
(Fonte: Notícias Agrícolas – 10/08/17)
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