02 de Fevereiro de 2018
Notícias
O mês de fevereiro começou com alta em todos os vencimentos do mercado futuro de açúcar das principais bolsas internacionais (Nova York e Londres). Mesmo assim, segundo analistas de mercado, as perspectivas para as principais commodities brasileiras, incluindo o açúcar, é de preços apertados, isso porque, há "confortáveis relações globais entre oferta e demanda", destacou o jornal Valor Econômico desta sexta-feira (2).
Segundo os analistas ouvidos pelo Valor, "ainda que o espaço para uma virada de tendência seja pequeno, no momento a possibilidade de reação das cotações é um pouco maior no caso do açúcar do que do suco (de laranja). Isso porque as usinas brasileiras deverão privilegiar o etanol em detrimento do açúcar na próxima safra (2018/19)".
Segundo a reportagem, assinada pelos jornalistas Fernando Lopes, Fernanda Pressinott e Cleyton Vilarino, todas as principais commodities brasileiras fecharam janeiro no vermelho. "A maior delas (perda) foi a do açúcar (31,09%), seguida pelas quedas do suco (18,18%), do café (16,29%), da soja (5,75%) e do milho (2,09%). É nesse contexto que o valor bruto da produção das principais lavouras brasileiras deverá confirmar as expectativas e diminuir em 2018 após praticamente uma década em alta", conclui a matéria.
Nova York
O açúcar demerara fechou ontem (1º) cotado em 13.37 centavos de dólar por libra-peso, no vencimento março/18, alta de 14 pontos no comparativo com a véspera. As demais telas subiram entre nove e 12 pontos.
Londres
Em Londres, o açúcar branco também se valorizou em todos os vencimentos. A tela de março/18 viu os preços subirem 3,20 dólares, cotados a US$ 355,60 a tonelada. Nos demais contratos a commodity subiu entre 50 cents e 1 dólar.
Mercado doméstico
No mercado interno o açúcar teve sua segunda queda seguida de preços, segundo os índices do Cepea/Esalq. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada a R$ 55,25, baixa de 0,32% no comparativo com a véspera.
Etanol diário
O etanol hidratado também fechou em baixa no índice Esalq/BVMF. O biocombustível foi negociado ontem pelas usinas paulistas a R$ 1.895,50 o metro cúbico, queda de 0,58% no comparativo com os preços praticados no último dia de janeiro.
Fonte: Agência UDOP de Notícias – 02/02/2018
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