16 de Janeiro de 2017
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A Fiat Chrysler foi acusada, na última quinta-feira (12), pelas autoridades americanas, de ter adulterado os motores de 104 mil de seus veículos a diesel nos Estados Unidos para minimizar o nível real das emissões poluentes, utilizando um estratagema similar ao empregado pela Volkswagen.
O grupo ítalo-americano teria instalado em seus modelos Jeep Cherokee e em suas caminhonetes picapes Dodge Ram 500, fabricadas entre 2014 e 2016, programas que falsificam resultados dos controles anti-poluentes para fazê-los passar como mais "verdes", assegurou a Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA).
"O fato de dissimular um programa que afeta as emissões em um motor constitui uma grave violação da lei que pode traduzir-se em uma poluição nefasta do ar que respiramos", comentou Cynthia Giles, uma das funcionárias da EPA em um comunicado.
Segundo a agência, os veículos envolvidos expeliram muito óxido de nitrogênio (NoX), um gás ao qual são atribuídos diversos problemas respiratórios.
Através de um comunicado, o grupo Fiat Chrysler US negou as acusações.
"A FCA US espera com impaciência demostrar (...) que sua estratégia de controle de emissões está corretamente justificada e não se assemelha a um 'programa manipulador'", afirmou o grupo em comunicado, acrescentando que pretende se explicar à "futura administração" americana.
(Fonte: O Tempo – 12/01)
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