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Fiemg reafirma confiança no país e pede Justiça ágil

26 de Maio de 2017

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O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior, reafirmou ontem (25), nas comemorações do Dia da Indústria, a confiança no futuro do estado e do país, ressaltou a capacidade e o esforço dos empresários para a retomada da economia e cobrou agilidade da Justiça nas investigações sobre corrupção.

No discurso, o dirigente reconheceu que as comemorações ocorrem em um “cenário que não é exatamente o que gostaríamos de ver em nosso país”, mas exaltou o “firme compromisso” dos industriais e criticou generalizações e injustiças.

 “Com competência e garra, o industrial se esmera na realização de um trabalho gerador de riquezas e oportunidades para toda a sociedade. Neste momento, de forma generalizada e absolutamente injusta, estes milhares de empresas e de empreendedores estão sendo expostos à execração pública e lançados na vala comum aberta pela Operação Lava-Jato”, discursou Olavo Machado Júnior, no Minascentro, no Centro de Belo Horizonte. “Nosso desejo é o de que a Lava-Jato cumpra os objetivos para os quais foi criada, mas é importante que seus efeitos se limitem a punir aqueles que efetivamente tenham contas a acertar com a Justiça”, acrescentou.

Para o presidente da Fiemg, “não é justo, e nem é correto, 'carimbar' milhares de empresas e de empresários pelos erros e crimes cometidos por um grupo reduzido de pessoas e organizações que se locupletam com o assalto cometido contra o erário.”

Olavo destacou que “a realidade está nos mostrando que quem paga esta conta são exatamente as empresas que trabalham com idoneidade e que, mesmo correndo o risco de morrer, não se afastam da convicção de que empresas verdadeiramente cidadãs são aquelas que pautam sua atuação por valores éticos e de absoluta responsabilidade social empresarial. Quem está pagando esta conta são os 14 milhões de trabalhadores que perderam os seus empregos. Esta é a realidade!”

Durante o discurso, o dirigente disse esperar “celeridade do Judiciário, desde a primeira instância até a Suprema Corte” e citou o Plano de Regularização de Créditos Tributários, encaminhado à Assembleia de Minas Gerais pelo governador Fernando Pimentel, como medida essencial para o funcionamento e competitividade das empresas mineiras.

Durante a semana, especialistas das áreas econômica, política, jurídica e industrial discutiram o futuro do país. Lincoln Fernandes, vice-presidente da Fiemg, relembrou: "Independentemente do caos (político), continuamos com 14 milhões de desempregados, algo precisa ser feito".  Aspectos como tributos, infraestrutura, educação e tecnologia foram diagnosticados como alguns dos pontos que necessitam ser melhorados.

(Fonte: Estado de Minas – 26/05/17)

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