Geração de energia - setor sucroenergético supera a capacidade instalada na usina Belo Monte

O setor detém 11.709 MW, superando a capacidade instalada na usina Belo Monte (que é 11.233 MW)

A bioeletricidade em geral (que inclui as diversas biomassas) para a rede foi de 7.757 GWh de janeiro a maio deste ano: aumento de 9% em relação a igual período em 2019. Volume equivalente a atender mais de 4 milhões de unidades residenciais pelo ano de 2020 inteiro.

82% do total da geração pela fonte bioeletricidade em geral para a rede esteve concentrada em apenas cinco Estados da Federação: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Goiás. 

O Estado que mais gerou bioeletricidade para a rede foi São Paulo, responsável por 34% do total de geração de janeiro a abril de 2020. Somente a geração de bioeletricidade para a rede, pelo Estado de São Paulo (1.591 GWh), seria equivalente a atender ao consumo anual de energia elétrica de 823 mil unidades residenciais.

De janeiro a abril deste ano, a produção de bioeletricidade sucroenergética foi de 3.030 GWh, representando 65% da geração pela biomassa à rede no período supracitado e um crescimento de 13% entre janeiro e abril de 2019 e 2020. Estima-se que essa energia renovável de 3.030 MWh tenha evitado a emissão de mais de 1 milhão de toneladas de CO2, marca que somente seria atingida com o cultivo de 7,2 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.  

Em capacidade instalada de geração, atualmente outorgada pela ANEEL, o Brasil detém 174.564 MW. A biomassa em geral representa 9% da matriz elétrica brasileira, com 15.320 MW instalados, ocupando a 4ª posição na matriz, atrás das fontes hídrica, eólica e gás natural. Apenas o setor sucroenergético detém 11.709 MW, superando a capacidade instalada na usina Belo Monte (que é 11.233 MW), representando em torno de 7% da potência outorgada no Brasil e 76% da fonte biomassa em geral.

Fonte: UNICA – com dados consolidados sobre a bioeletricidade no país - 16/06