21 de Maio de 2020
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A General Motors (GM) revelou, nesta terça-feira (19), que está perto de concluir o desenvolvimento de uma bateria para carros elétricos com duração de 1,6 milhão de quilômetros. A afirmação foi feita pelo vice-presidente executivo da montadora Doug Parks, durante conferência online com investidores.
Segundo Parks, a companhia trabalha na criação da próxima geração de baterias, mais avançada que a Ultium, lançada em março. Ela será produzida em Ohio (Estados Unidos), por meio de uma joint venture com a LG Chem, cujos investimentos chegam a US$ 2,3 bilhões. A nova marca foi batizada de Ultium Cells.
Ainda de acordo com o executivo, a GM tem trabalhado em diferentes frentes para otimizar a produção, incluindo avanços no desenvolvimento de eletrólitos de estado sólido, eletrodos de cobalto zero e carregamento ultrarrápido. Também estão em estudo algumas maneiras de reduzir os custos das operações, para baratear o produto e massificá-lo.
Mesmo com os trabalhos em ritmo acelerado, ele não revelou uma data para o lançamento da nova bateria de 1,6 milhão de quilômetros, que sucederá os modelos utilizados atualmente, com duração estimada em 320 mil quilômetros.
Tesla também promete bateria de longa duração
O mercado de baterias de longa duração para carros elétricos promete ser agitado nos próximos anos. Além da GM, outra fabricante que já anunciou a produção da bateria de 1 milhão de milhas, o equivalente a 1,6 milhão de quilômetros, foi a Tesla.
No caso da bateria de 1,6 milhão de quilômetros da Tesla, a produção se dará em parceria com a chinesa CATL, que também trabalha com outras montadoras. O projeto prevê um produto de baixo custo, possibilitando reduzir os preços dos carros elétricos.
A empresa de Elon Musk quer lançar a novidade entre o final deste ano e o início de 2021, equipando primeiramente o Tesla Model 3, com a estreia acontecendo na China. O CEO da montadora planeja vender, em breve, 1 milhão de carros com a nova tecnologia.
Os planos da GM são semelhantes: vender 1 milhão de veículos movidos a energia por ano, a partir de 2025, nos mercados americano e chinês.
Fonte: Tecmundo – 21/05
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