01 de Junho de 2018
Notícias
O governo federal esperou apenas a crise de abastecimento provocada pela greve dos caminhoneiros perder força para anunciar novo aumento do preço da gasolina. O valor do combustível nas refinarias vai passar de R$ 1,952 para R$ 1,967, reajuste de 0,74%. O percentual é pequeno, mas vai na contramão do que a população espera que o governo faça e do que a própria Petrobras vinha praticando: foram cinco cortes seguidos somente no mês de maio.
O consumidor final nem conseguiu sentir os efeitos dos cortes do preço da gasolina e já foi surpreendido com o novo anúncio de aumento. E com o abastecimento ainda bastante comprometido devido à greve dos caminhoneiros, pode ser que esse reajuste chegue ainda maior nas bombas, pois o valor cobrado do consumidor final depende dos donos dos postos. Com a oferta ainda precária e uma demanda crescente, o anúncio da Petrobras pode pesar ainda mais no bolso dos consumidores.
O último reajuste tinha sido anunciado na última segunda-feira, quando houve redução de 2,84% no preço da gasolina nas refinarias. Em maio, já foram anunciadas 13 altas e seis quedas no preço do combustível, segundo o site G1.
Diesel
Já o preço do diesel segue congelado em R$ 2,101. Na quarta-feira da semana passada, a Petrobras reduziu em 10% o valor do combustível, comprometendo-se a mantê-lo por 15 dias. O anúncio não foi capaz sequer de abalar o movimento grevista. A queda no preço do diesel é uma das principais reivindicações dos caminhoneiros. Diante do acirramento da crise, no domingo, o presidente Temer baixou o valor do combustível em R$ 0,46 nas refinarias – valor próximo do pedido da categoria, que citava reduções entre R$ 0,40 e R$ 0,60. O desconto vai permanecer por 60 dias.
O Palácio do Planalto divulgou nota reiterando que o governo vai preservar a política de preços da Petrobras. “O governo do presidente Michel Temer tem compromisso com a saúde financeira da Petrobras. As medidas anunciadas para garantir a previsibilidade do preço do óleo diesel, que teve seu valor reduzido ao consumidor, se preservaram, e continuaremos a preservar a política de preços da Petrobras”, diz o texto.
Fonte: O Tempo - 31/05/2018
Veja também
19 de Abril de 2024
Programa Mover pode acelerar a descarbonização do setor automotivo, diz KPMGNotícias
19 de Abril de 2024
Produção de cana em 2023/24 atinge recorde de 713,2 milhões de t, diz ConabNotícias
19 de Abril de 2024
Novo presidente da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool é apresentado ao ministro Carlos Fávaro em BrasíliaNotícias