12 de Janeiro de 2021
Notícias
A Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) protocolou na sexta (8) novo ofício no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acusando a Petrobras do que considera práticas de preços de combustíveis “predatórias”, informou o presidente-executivo da entidade, Sergio Araujo.
— Segundo o executivo, há “fortes indícios” de que o governo interfere nos preços da Petrobras, “com prejuízos para importadores e acionistas”. Para ele, a situação está “insuportável”, com defasagem de preços de diesel e gasolina da Petrobras ante o mercado internacional.
— De acordo com dados da Abicom, a defasagem média do preço do diesel está em R$ 0,22 por litro, enquanto a da gasolina se encontra em R$ 0,31. Forbes, com Reuters
— Outro segmento que reclama dos preços da Petrobras é o de etanol. Edmundo Barbosa, presidente do Sindálcool, da Paraíba, alerta para a necessidade de a Petrobras fazer o repasse cheio.
— “Atraso nos reajustes gera desrespeito aos acionistas e prejuízos para a Petrobras e toda a cadeia do etanol”, diz ele. Money Times
— Os reajustes mais recentes da Petrobras foram feitos há duas semanas: em 29 de dezembro, o diesel subiu 4% e a gasolina 5%. Com o reflexo do mercado internacional, os preços caíram ao longo do ano, até maio, e depois voltaram a subir.
— Em 2020, o diesel da Petrobras acumulou uma queda de preço de 13% e a gasolina, de 4%, segundo a companhia.
A pressão por reajustes nos combustíveis pela Petrobras tende a aumentar ainda mais, após os preços do petróleo atingirem o maior nível em quase um ano na sexta (8/1), acumulando alta de 8% na semana passada, apoiados pela promessa de cortes de produção pela Arábia Saudita e por fortes ganhos nos mercados acionários.
— O Brent fechou a sexta em alta de US$ 1,61, ou 3%, a US$ 55,99 o barril, com ganho de 8,1% na semana. Já o WTI subiu US$ 1,41, ou 2,8%, para US$ 52,24 o barril, o mais alto patamar desde o final de fevereiro, com ganho semanal de 7,7%. UOL, com Reuters
Caminhoneiros falam em paralisação em 1º de fevereiro. O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Associação dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), que cobram aumento do valor dos valores mínimo de frete regulados pela ANTT, são críticos ao BR do Mar e se queixam do preço do diesel. Estadão
— BR do Mar é o projeto do Ministério da Infraestrutura para estimular a navegação por cabotagem. É uma das prioridades do governo no Congresso Nacional.
Fonte: epbr – 11/01
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