27 de Setembro de 2017
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O valor médio da gasolina aditivada no país subiu mais que o dos outros combustíveis neste ano -até mesmo que o da gasolina comum.
Em janeiro de 2017, o litro da premium era 16% mais alto e, em setembro, 18,6%.
O dado é da Confaz (conselho de política fazendária), que monitora os valores nas bombas para estabelecer a cobrança de ICMS.
As cadeias logísticas do combustível e dos aditivos são diferentes, diz um executivo do setor, e isso faz com que os custos da gasolina comum e da premium não caminhem sempre juntos.
A política de preços que a Petrobras adotou para vender das refinarias para as distribuidoras também pode ter influência nessa tendência. Desde o fim de junho, a estatal informou que iria fazer ajustes com mais frequência.
As distribuidoras e os postos têm maneiras distintas de lidar com essas mudanças -alguns repassam rapidamente, outros, aguardam.
Para absorver a volatilidade, algumas redes podem ter aumentado o preço da aditivada na bomba, segundo ele.
Os valores médios do litro do diesel, neste ano, pouco se alteraram nas bombas, segundo os dados do Confaz.
Um dos motivos para isso é que a alta de PIS e Cofins foi diferente para os dois tipos de combustíveis, afirma Elias Mota, consultor tributário para redes do setor.
O imposto para gasolina aumentou 107%, e a alíquota do diesel subiu 86%.
(Fonte: Folha de S.Paulo – 27/09/17)
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