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Melhora climática e rumores de subsídio na Índia derrubam preços do açúcar

15 de Dezembro de 2020

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Os preços do açúcar nas bolsas internacionais iniciaram a semana em baixa sob efeito de uma melhor perspectiva para a próxima safra com o retorno das chuvas no Brasil, maior produtor mundial da commodity, e novos rumores de que a Índia vai anunciar nos próximos dias novo subsídio às exportações do adoçante, conforme apurou a Agência Reuters.

Na ICE de Nova York, o açúcar bruto iniciou a semana com queda de 31 pontos no vencimento março/21 e negócios firmados em 14,12 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela para maio/21 foi negociada em 13,55 cts/lb, queda de 23 pontos no comparativo com a véspera. Já as demais telas caíram entre 11 e 15 pontos.

Em Londres, o açúcar branco também se desvalorizou em todos os lotes. O vencimento março/21 foi vendido em US$ 390,30 a tonelada, queda de 5,50 dólares. Já a tela para maio/21 foi negociada em US$ 385,90 a tonelada, recuo de 5,70 dólares no comparativo com os preços de sexta-feira. Os demais contratos recuaram entre 3,60 e 5,40 dólares.

Ainda segundo a Reuters, os preços (do açúcar) recuaram mesmo diante da alta do petróleo e de poucas vendas antecipadas pelas usinas brasileiras, à medida que especuladores seguem reduzindo uma antes enorme aposta altista no açúcar bruto.

"O Rabobank disse que a melhora do clima no Brasil pressionou as cotações. Há também rumores no mercado de que a Índia está se aproximando do anúncio de um subsídio às exportações de açúcar, já muito atrasado. Operadores disseram que parece provável que o açúcar bruto recue para 14 centavos de dólar no curto prazo", informou a Agência internacional de notícias.

Mercado doméstico
O mercado doméstico voltou a subir nesta segunda-feira pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, depois de um tombo de mais de 5% na sexta-feira. O açúcar cristal subiu ontem 2,65% e foi negociado em R$ 108,33 a saca de 50 quilos, contra R$ 105,53 praticado na sexta-feira.

Etanol diário

O etanol hidratado também iniciou a semana em alta pelo Indicador Diário Paulínia, negociado em R$ 2.112,00 o metro cúbico, contra R$ 2.109,50 o m³ praticado na sexta-feira, valorização de 0,12% no comparativo entre as datas.

 

Fonte: Agência UDOP de Notícias – 15/12

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