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Minas cria 109,2 mil postos em oito meses

24 de Setembro de 2018

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Minas Gerais registrou saldo positivo na geração de empregos formais em agosto, considerando as admissões e demissões. Este foi o oitavo mês seguido que o Estado apresentou resultado superavitário na geração de empregos. Ao todo, o saldo estadual do período foi de 4,5 mil vagas. No acumulado do ano até agosto, Minas gerou 109,2 mil postos de trabalho, já descontando as demissões, o que significou um salto de 80,7% em relação aos mesmos meses de 2017, quando foram gerados 60,4 mil empregos.

No Estado, assim como no País, foi o setor de serviços que mais alavancou o resultado, mas a agropecuária, a construção civil e a indústria da transformação também colaboraram. Na contramão, o comércio de Minas foi o único segmento que eliminou postos de trabalho no período. Os dados foram divulgados, ontem, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No acumulado até agosto, ao todo, foram admitidas 1.220.138 pessoas em todo o Estado contra 1.110.845 demissões, resultando no saldo de 109,2 mil postos de trabalho. Somente no setor de serviços foram geradas 42,6 mil vagas, já descontando as demissões do intervalo. No mesmo período de 2017, o setor gerou 18,3 mil empregos, 57% menos que neste ano.

A agropecuária também teve importante contribuição para o saldo positivo do Estado entre janeiro e agosto deste ano. No intervalo, o setor admitiu 157,3 mil pessoas e demitiu 124,5 mil trabalhadores, o que resultou em um saldo de 32,8 mil vagas de empregos formais, 6,5% de crescimento em relação ao saldo do segmento nos mesmos meses de 2017 (30,8 mil postos de trabalho). A construção civil apresentou saldo de empregos positivo de 22,5 mil vagas no acumulado até agosto deste ano. Na comparação com iguais meses de 2017, quando o saldo do setor foi de 4,1 mil empregos formais, houve um salto de 448,7%, de acordo com as informações do Caged.

A indústria da transformação apurou um saldo de 16,6 mil empregos formais do começo do ano até agosto. No setor, foi a indústria de alimentos e bebidas que teve o maior saldo (4,2 mil vagas), seguida pela indústria metalúrgica, com geração de 3,8 mil postos de trabalho no período.

Com base nos dados do Caged, de janeiro a agosto, a indústria extrativa admitiu 7,5 mil pessoas e demitiu 6,6 mil trabalhadores, o que gerou um saldo positivo de 907 vagas de emprego formal. O resultado da atividade ficou 93% abaixo do registrado nos mesmos meses de 2017, quando o segmento gerou 12,9 mil posições.

Mais uma vez o comércio foi exceção no Estado. O setor registrou saldo negativo de 8,1 mil vagas entre janeiro e agosto, com a admissão de 263,7 mil pessoas e desligamento de 271,9 mil trabalhadores. O resultado, entretanto, foi menos grave do que o déficit de 9,8 mil vagas eliminadas nos mesmos meses de 2017.

– No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em agosto deste ano, o Estado gerou 70 mil vagas de emprego formal, já descontando as demissões. No período anterior, que se encerrou em agosto de 2017, Minas tinha um déficit de 25,7 mil postos de trabalhos eliminados.

Diário do Comércio – 24/09/18

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