24 de Abril de 2018
Notícias
O monitor da Volkswagen pós escândalo do “dieselgate” relatou que a montadora não tem feito esforço suficiente para mudar a cultura da empresa e evitar que isso se repita.
Larry Thompson, ex-Procurador Geral Adjunto dos Estados Unidos, foi designado pelo Departamento de Justiça americano para observar a conduta da fabricante de veículos, de forma independente, por 3 anos, a partir de agosto último.
Isso fez parte do acordo feito pela Volkswagen em janeiro do ano passado, para encerrar processos sobre a fraude de motores a diesel no país. O pacto incluiu uma multa de US$ 4,3 bilhões.
Thompson fica na sede do grupo, em Wolfsburg, na Alemanha, onde tem uma equipe de cerca de 20 pessoas.
Segundo o jornal alemão “Bild am Sonntag”, que foi o primeiro a noticiar o relatório, a avaliação do monitor fez com que o novo presidente do grupo, Herbert Diess, cobrasse ações de seus principais executivos.
Peik von Bestenbostel, vice-presidente de comunicação da empresa, afirmou que as observações de Thompson “vão ajudar a mudar a Volkswagen para a direção certa”, segundo o “New York Times”.
Prisão de executivo
Na Alemanha, as investigações sobre o “dieselgate” continuam. Na última semana, um diretor da Porsche foi detido, e a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da empresa.
De acordo com os jornais “Bild” e “Wirtschaftwoche”, o executivo detido é Jörg Kerner, ex-diretor de motores da Porsche, que trabalhava na Audiquando explodiu o escândalo. Ambas as marcas pertencem ao grupo Volkswagen.
Fonte: G1 – 24/04/2018
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