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MS atinge 33,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas

28 de Setembro de 2018

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A moagem da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul alcançou 33,2 milhões de toneladas até 15 de setembro. O volume é 6,5% maior comparado ao mesmo período acumulado da safra anterior, que processou 31,1 milhões de toneladas. Com relação à primeira quinzena de setembro, a quantidade de cana colhida foi de 2,5 milhões de toneladas, uma queda de 28% com relação ao mesmo período da safra passada.

A quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana no acumulado da safra alcançou 136,42 kg, um aumento de 5% com relação ao ciclo anterior que foi de 129,19 kg. Já na quinzena de setembro, o indicador foi de 155,97 kg, 13,4% maior considerando a mesma quinzena da safra passada.

A produção de etanol hidratado permanece acima da média. No período acumulado, foram produzidos 1,6 bilhão de litros do biocombustível, um aumento de 54% com relação ao mesmo período do ano anterior. Na primeira quinzena de setembro, o acréscimo foi de 19%, com 154 milhões de litros produzidos.

Em contrapartida, a produção do etanol anidro segue com queda de 10,6% com relação à safra passada. De abril até 15 de setembro, foram produzidos 528 milhões de litros, 62 mil litros a menos que em 2017. Na quinzena, a produção recuou 32%, registrando 53 milhões de litros.

Segundo o acompanhamento da Biosul, a produção de açúcar segue abaixo da safra passada. No período acumulado, foram produzidas 719 mil toneladas, enquanto que no mesmo período da safra anterior a produção foi de 1,1 milhão de toneladas, um recuo de 33%. A baixa se mantém na produção quinzenal, que foi de 60 mil toneladas, 60% menor com relação à mesma quinzena de 2017.

O perfil da safra reflete no mix de produção que é de 83% para etanol e 17% para açúcar no período acumulado. Já na primeira quinzena de setembro, o percentual foi de 85% e 15%, respectivamente.

Para o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho, uma maior precipitação pluviométrica registrada nas duas últimas quinzenas foi o principal fator que influenciou no recuo da moagem da cana-de-açúcar no Estado. "Tivemos chuva acima da média dos últimos anos e isso fez com que algumas usinas interrompessem a colheita da cana. Ainda assim a produção continua acima da safra passada dando sinais de recuperação", explica.

Assessoria de Imprensa BioSul – 28/09/17

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