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Petróleo opera em leve alta, em meio a sinais de recuo nos estoques

21 de Julho de 2017

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Os contratos futuros de petróleo avançavam na manhã desta sexta-feira, embora sem muito impulso, em meio a sinais mais fortes de redução nos estoques globais e de aumento na demanda. Além disso, o dólar um pouco mais fraco nesta manhã colabora para o movimento.

De manhã, o petróleo WTI para setembro subia 0,09%, a US$ 46,96 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançava 0,18%, a US$ 49,39 o barril, na ICE.

Os estoques de petróleo têm recuado há vários meses, mesmo diante do contínuo crescimento na produção, o que sugere que a demanda ganha força. Enquanto isso, tem havido relatos de que os estoques da Arábia Saudita no fim de maio estavam em seu nível mais baixo desde o início de 2012.

"O apoio vem do grande recuo nos estoques pelo mundo", afirmou Giovanni Staunovo, analista de energia do UBS.

Um dólar mais contido, que torna as commodities mais baratas para os detentores de outras moedas, também ajuda a impulsionar os preços, acrescentou Staunovo.

Do lado da demanda, a China deve relaxar significativamente as restrições para que companhias privadas entrem no negócio de distribuição doméstica e estocagem de petróleo. Isso pode gerar um salto na capacidade de estocagem da commodity no país, segundo a BMI Research, e impulsionar as importações. A China recentemente superou os EUA como o maior importador global de petróleo, ao comprar em média 8,5 milhões de barris por dia no primeiro semestre de 2017.

Investidores aguardam a divulgação do dado semanal de poços e plataformas de petróleo em atividade, que a Baker Hughes divulga às 14h (de Brasília). Além disso, há expectativa por uma reunião na segunda-feira de delegados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que devem revisar o acordo para cortar a produção e discutir se a Nigéria e a Líbia devem se unir ao esforço. Os dois países atualmente estão excluídos da iniciativa, mas a produção deles aumentou fortemente neste ano.

"Qualquer discussão sobre cortes mais fortes deve se mostrar um impulso para os preços no curto prazo", afirmou o ING Bank em nota.

(Fonte: Dow Jones Newswires – 21/07/17)

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