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Petróleo renova máximas desde 2014, repercutindo Irã e após ataque israelense

10 de Maio de 2018

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Os futuros de petróleo renovam máximas em três anos e meio na manhã desta quinta-feira, depois de saltarem mais de 3% na sessão anterior, ainda repercutindo a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de retirar Washington do acordo nuclear internacional com o Irã, anunciada na terça-feira (08).

A expectativa é que os EUA restabeleçam sanções econômicas ao Irã gradualmente ao longo dos próximos seis meses, comprometendo a oferta de petróleo de um dois maiores produtores do Oriente Médio.

No passado, sanções ao Irã chegaram a reduzir as exportações de petróleo do país em cerca de 1 milhão de barris por dia.

Para Giovanni Staunovo, analista de commodities da UBS Wealth Management, o impacto da decisão dos EUA nas exportações iranianas poderá ser de 200 mil a 500 mil barris por dia nos próximos seis meses.

Tensões no Oriente Médio também foram intensificadas após Israel anunciar que bombardeou hoje "dezenas" de alvos iranianos na Síria, em resposta a um ataque iraniano com foguetes contra soldados israelenses posicionados nas Colinas de Golã.

Às 7h47 (de Brasília), o barril do Brent para julho subia 0,30% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 77,44, enquanto o do WTI para junho avançava 0,62% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 71,58. Os preços da commodity são os maiores desde novembro de 2014.

Fonte: Dow Jones Newswires – 10/05/2018

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