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Possível interessada na Ford, chinesa BYD lidera vendas de ônibus elétricos na região

18 de Dezembro de 2019

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Apontada como uma das empresas interessadas em comprar a fábrica da Ford, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a BYD divulgou hoje balanço informando que entregou 1.035 ônibus elétricos para países da América Latina, se tornando líder na venda desse tipo de veículo na região, com 70% do mercado.

Apontada como uma das empresas interessadas em comprar a fábrica da Ford, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a BYD divulgou hoje balanço informando que entregou 1.035 ônibus elétricos para países da América Latina, se tornando líder na venda desse tipo de veículo na região, com 70% do mercado.

Segundo a empresa, essa frota teria evitado a emissão de 222 toneladas de CO2, o que equivale ao plantio de 18.520 árvores. O país com maior número de ônibus 100% elétricos em circulação é o Chile, com 285 unidades. São Paulo recebeu 15 desses veículos no mês passado, que serão utilizados pela operadora Transwolff, que atua em linhas de transporte na zona Sul da cidade.

De acordo com a BYD, os ônibus movidos apenas a bateria elétrica tem custo operacional 70% menor que um veículo convencional a diesel. Além disso, o número reduzido de peças em um veículo com essa tecnologia reduz a necessidade de manutenção, o que resulta em maior disponibilidade de uso em relação ao tradicional.

O grupo tem fábrica em Campinas (SP), onde produz ônibus elétricos e painéis solares e, futuramente, deve produzir caminhões, o que explica um eventual interesse nas instalações onde a Ford produzia caminhões até o mês passado. Executivos dos dois grupos, contudo, se recusam a confirmar as negociações.

Lylle Watters, presidente da Ford América do Sul, apenas informou, na semana passada, que há “outros” interessados na fábrica. Também na semana passada, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, presidente do grupo brasileiro Caoa e que negociou a compra da Ford nos últimos dez meses, informou que a possibilidade de compra seria “remota” neste momento.

Fonte:  O Estado de São Paulo - 17/12/2019

 

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