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Prazo para anúncio do Rota 2030 ainda está indefinido, diz Ministro da Indústria

16 de Março de 2018

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Ainda está indefinido o prazo para anúncio de uma nova política para o setor automotivo, conhecida como Rota 2030, que vem sendo amplamente aguardada pelas montadoras de veículos para permitir o planejamento do próximo ciclo de crescimento, disse em entrevista à Reuters nesta quinta-feira o Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima.

O ministro afirmou que o programa está “dentro do prazo de maturação da Casa Civil” e garantiu que a pasta trabalha para que seja anunciado o mais rapidamente possível dada a relevância do setor automotivo no Brasil e ao redor do mundo.

“Eu não vou falar de prazos. A última vez que eu falei de prazo, e falei do prazo que o presidente previu que haveria condição de a política ser anunciada junto com os ministros, junto com o setor privado, de alguma forma repercutiu como se fosse um prazo meu, dado por mim”, disse Lima, em entrevista exclusiva à Reuters durante o Fórum Econômico Mundial para a América Latina, em São Paulo.

O Rota 2030 “está dentro do prazo de maturação da Casa Civil. Há uma boa vontade do presidente”, acrescentou o ministro.

“Temos um ponto de discussão que é especificamente a forma de concessão do P&D (pesquisa e desenvolvimento). É isso que está dentro do prazo de maturação da Casa Civil. De novo, temos a expectativa de que saia o quanto antes. É fundamental termos a política estabelecida o mais brevemente possível”, disse Lima.

Indagado sobre discussões do governo com o setor privado sobre a carga tributária incidente sobre veículos elétricos e híbridos, o ministro afirmou que este tema está inserido nos debates do Rota 2030.

Uma reunião ocorrida na quarta-feira passada entre representantes do Ministério da Indústria e Comércio Exterior e da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) terminou sem um compromisso do governo de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos híbridos e elétricos para 7 por cento, mesma alíquota cobrada dos modelos de motor 1.0 a combustão.

Fonte: Reuters – 16/03/2018

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