29 de Novembro de 2018
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Os preços de venda do diesel em todas as regiões do país estão mais baixos do que o valor internacional de referência, o que permitiria antecipar o fim do subsídio, de acordo com dados da Abicom, associação dos importadores.
O decreto do programa implementado após a paralisação dos caminhoneiros prevê que a subvenção termina no dia 31 de dezembro, mas esse prazo pode ser revisto caso as condições permitam.
Se o governo adiantasse o fim em um mês, deixaria de gastar R$ 1,5 bilhão com pagamentos ao consumo do combustível, segundo Sérgio Araújo, presidente da entidade.
A cotação do dólar e a do barril do petróleo, ambos em queda, aproximaram os valores de referência e comercialização, afirma ele.
“O benefício poderia acabar agora, os consumidores já pagam um preço que não prescinde de subvenção. Os agentes ligados à venda do diesel estavam na expectativa do encerramento.”
Os importadores têm receio de uma possível alta abrupta nos preços das bombas nos primeiros meses de 2019.
“Pode ser que no começo do novo governo o dólar e o barril de petróleo não estejam tão baixos, e o programa terá terminado. Seria um início de ano com um aumento grande de preços.”
A Fazenda chegou a criar um escalonamento para o fim do benefício a partir de outubro, mas a Casa Civil considerou que era necessário seguir com os subsídios.
Membros do ministério conversam com a equipe de transição sobre a continuidade até o fim de dezembro ou um término antecipado.
Folha de São Paulo - 29/11/2018
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