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Preço do etanol recua nos postos de 14 Estados e do DF em uma semana

21 de Outubro de 2019

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Os preços do etanol hidratado (que compete com a gasolina) tiveram queda nos postos de 14 Estados e do Distrito Federal na semana encerrada dia 19 e subiu nos outros 12, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O movimento acompanhou a queda da gasolina, que ocorreu em quase todos os mesmos Estados onde caiu o preço do etanol. Assim, o biocombustível continuou mais competitivo do que o fóssil nos cinco Estados onde vem mantendo vantagem desde o início da safra 2019/20: São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Paraná.

O etanol é considerado economicamente mais vantajoso do que a gasolina para a média da frota flex brasileira quando seu preço está abaixo de 70% do valor do fóssil nas bombas.

Em um mês, o Estado onde o preço do etanol mais caiu foi em Mato Grosso, onde uma nova usina de etanol a partir de milho entrou em operação nesse período. Na semana passada, o preço médio do biocombustível nos postos mato-grossenses ficaram em R$ 2,544 o litro, queda de 0,66% ante a semana anterior e de 5,99% em quatro semanas.

O litro do etanol em Mato Grosso é o mais barato do Brasil e, na última semana, o preço médio do bicombustível equivalia a 56,7% do preço da gasolina. Quatro semanas atrás, a relação era de 60,3%.

Nos outros Estados onde o etanol segue mais competitivo do que a gasolina, a distância entre os preços dos dois combustíveis está reduzindo marginalmente nas últimas semanas. Em São Paulo, o preço médio do etanol subiu 1,55% em quatro semanas e ficou em R$ 2,689 o litro na semana passada, o equivalente a 65% do valor da gasolina. Quatro semanas atrás, a relação estava em 64,3%.

No Paraná, o preço médio do etanol ficou em 69,5% do valor da gasolina na semana passada, em R$ 2,88 o litro. Em Goiás, o preço médio do etanol já subiu 4,69% em quatro semanas e ficou em R$ 3,082 o litro na semana passada, o equivalente a 67,1% do preço médio da gasolina. Quatro semanas atrás, a relação era de 64,8%.


Fonte: Valor Econômico – 20/10/19

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