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Primeiros geradores de energia eólica de São Paulo entram em operação

04 de Outubro de 2017

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Após dois meses passando por testes, os primeiros aerogeradores do Estado de São Paulo entraram oficialmente em operação no mês de setembro, na área da usina Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida como Porto Primavera, localizada no município de Rosana, região de Presidente Prudente.

Nesse período, as torres eólicas geraram cerca de 3 megawatts médios. Com um aporte de R$ 8,3 milhões, as unidades têm capacidade de gerar por ano até 620 MWh, energia suficiente para abastecer cerca de 500 residências com consumo médio de 100 kWh.

"O início da produção de energia elétrica por meio dos ventos é um marco para São Paulo, que comprova seu potencial e viabilidade econômica para adotar o uso da geração de energia eólica em sua matriz energética.

Esse projeto desenvolvido a pedido do governador Geraldo Alckmin pode ser replicado no formato de consórcio por empresas e condomínios residenciais", afirmou o secretário estadual de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles.

As torres possuem 30 metros de altura e pás de 10 metros de comprimento e a energia elétrica produzida será utilizada no consumo interno da usina Porto Primavera.

Com o apoio da Secretaria Estadual de Energia e Mineração, a Cesp está desenvolvendo na usina localizada em Rosana um amplo projeto de pesquisa, que visa estudar a complementaridade energética das fontes solar, eólica e hidráulica.

O projeto inclui 54 meses de duração e sua conclusão está prevista para agosto de 2018, com custo total de R$ 31 milhões, contabilizando o projeto de pesquisa, compra dos equipamentos, instalação e manutenção. Além das usinas solares e eólicas estão em funcionamento uma estação solarimétrica e uma estação anemométrica que completam o projeto de P&D.

A Cesp conta com a parceria no projeto eólico da USP/Fusp, Fepisa, MRTS Consultoria e MFAP Consultoria Elétrica e Comércio Ltda, além dos fornecedores e montadores RTB Energias Renováveis, BASE Energia Sustentável e PVSOLAR Energia e Meio Ambiente.

(Fonte: CanalEnergia - 03/10/17)

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