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Áreas rurais são essenciais para crescimento dos países em desenvolvimento

11 de Outubro de 2017

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Jovens dos países em desenvolvimento, que estão se preparando para entrar no mercado de trabalho não devem sair das áreas rurais para fugir da pobreza. É o que afirma O estado mundial da agricultura e da alimentação 2017, relatório elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

"Na realidade, as áreas rurais possuem um grande potencial de crescimento econômico vinculado à produção alimentar e aos setores relacionados", destaca a publicação.

No entanto, para atingir esses objetivos, as áreas rurais dessas localidades precisam superar alguns desafios, que de acordo com a FAO, são considerados complexos. Entre eles, a combinação de baixa produtividade da agricultura de subsistência, limitações para a industrialização em muitos lugares, e rápido crescimento demográfico e urbanização.

"Todos estes obstáculos são um grande desafio para a capacidade dos países em desenvolvimento para alimentar e dar trabalho para seus cidadãos”, diz a FAO.

O relatório destaca três linhas de ação para estimular a permanência de jovens em áreas urbanas. A primeira trata de um conjunto de políticas que possam garantir aos pequenos produtores totais condições de atender a demanda por alimentos na área urbana. Uma das opções para tornar isso viável é garantir o acesso à terra.

A segunda medida é a criação de uma infraestrutura que permita ligar as áreas rurais aos mercados urbanos. Em muitos países em desenvolvimento a falta de estradas rurais, redes elétricas, galpões de armazenagem e sistemas de transporte refrigerado são um grande obstáculo para os agricultores escoar a produção até as grandes cidades.

A terceira consiste na inclusão não somente das megacidades nas economias rurais-urbanas bem conectadas, mas também nas zonas urbanas menores e dispersas.

Apesar da preocupação com o êxodo rural dos jovens que vivem no campo, a FAO ressalta que a população rural em países em desenvolvimento passou de 1,5 bilhão de pessoas entre 1960 para 3,1 bilhões em 2015.

(Fonte: Datagro – 10/10/17)

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