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Reservas preocupam Petrobras

31 de Janeiro de 2020

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A queda das reservas provadas da Petrobras no ano passado, para os níveis mais baixos desde 2001, reforça a necessidade de a companhia investir mais em exploração. Ao todo, as reservas totalizavam, pelos critérios da Securities and Exchange Commission (SEC), 9,59 bilhões de barris, volume estável (- 0,1%) em relação a 2018. Pelos critérios da Agência Nacional do Petróleo (ANP), somavam 11,24 bilhões de barris, com uma retração de 6% na comparação anual.

Mantido o atual ritmo de consumo e reposição, a expectativa é que as reservas da estatal se esgotem em 10,5 anos. No início de 2010, esse tempo era estimado em 18 anos. A situação da empresa é bem pior que a de duas concorrentes globais, a ExxonMobil (17 anos) e a Total (20 anos), mas parecida com a da Shell (8 anos) e da Equinor (9 anos).

A estatal já anunciou que intensificará as perfurações no pré-sal para aumentar suas reservas. Outro trunfo está nos volumes prováveis da área de Búzios, na Bacia de Santos, arrematada pela petroleira no leilão de excedentes da cessão onerosa, em novembro, por R$ 61,3 bilhões. Em 2013, a Petrobras estimou o potencial da área em 3 bilhões de barris.

 

Fonte: Valor Econômico - 31-01

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