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Saiba como aproveitar a Páscoa com equilíbrio

12 de Abril de 2017

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O brasileiro é apaixonado por açúcar e isso não é novidade. Cada um tem seu momento de prazer preferido e dificilmente abre mão de um docinho no dia a dia. E não precisa abrir mesmo! Mas, durante datas festivas, há dúvidas do quanto e como se pode consumir açúcar sem exagerar. Na Páscoa, por exemplo, a oferta é grande e as opções são diversas. O grande desafio é como aliar os prazeres dessas comemorações e o equilíbrio na alimentação.

Nesse período do ano, é comum as pessoas comerem um pouco mais do que costumam fazer diariamente. O problema é quando exageram com a desculpa: “Já que comi um pedaço, vou comer todo o resto do ovo/bolo”.  A nutricionista Marcia Daskal conta que “muitas vezes, esse exagero evidencia um problema maior, que é a restrição alimentar, gerando, inevitavelmente, uma overdose durante às festas”. Essa restrição, comum na vida de muitas pessoas, leva à compulsão, o que representa o real problema dentro de uma alimentação considerada, de forma equivocada, saudável.

Nada em exagero faz bem. Por isso, a dica é entender que, no momento da vontade, é importante se permitir comer, mas com bom senso. “Quando deixamos de experimentar algo que queremos muito, acabamos compensando esse desejo em outros alimentos e em maiores quantidades, ou seja, no final, o excesso acontece de qualquer forma”, explica a nutricionista.

Uma alternativa para quem tem vontade de degustar ovos de chocolate e outros doces tradicionais da Páscoa é comer um pouquinho por dia. “Os ovos tem validade longa e podem ser guardados – comendo um pouco por dia você não deixa de ter o prazer momentâneo e pode até prolongá-lo. Repartir os chocolates com a família ou colegas de trabalho também garante que você desfrute o momento sem exagerar. Nós sentimos o prazer na língua e, por esse motivo, comer rápido ou muito não traz mais prazer do que comer pouco e com calma”, completa Marcia.

Outro ponto que merece ser discutido nessa quebra de rotina é o sedentarismo. Tirar uma folga da academia ou aulas de ginástica durante o feriado é aceitável, porém, isso não pode se tornar frequente. Para o preparador físico Marcio Atalla, tudo é uma questão de compensação: “Nessas datas é importante comemorar, comer e se divertir, mas lembrar que no dia ou semana seguinte a rotina volta ao normal, assim como a atenção ao gasto de calorias. Quem gasta mais, pode incluir maiores quantidades e variedades no cardápio”.

Fazer com que a diversão do feriado se torne aliada ao equilíbrio é uma boa estratégia. Na Páscoa, por exemplo, são feitas muitas brincadeiras que envolvem movimento, como a caça aos ovos em parques ou até dentro de casa. Atalla explica que “participar de gincanas com as crianças e até de provas mais elaboradas para os adultos é uma opção estimulante e conveniente. O importante é se mexer!”.

Tudo é uma questão de satisfação combinada à prudência. Não se deve aliar o gosto por comer à culpa, já que a comida, além de proporcionar energia para o corpo, tem efeito socializador. Uma alimentação saudável é aquela que envolve tanto variedade, como limite. Quando se entende que não é necessário sofrer para ter um estilo de vida saudável, a rotina deixa de parecer algo chato e custoso, para se tornar prazeroso.

Sobre a Campanha Doce Equilíbrio: ​

A Campanha Doce Equilíbrio, é uma iniciativa do setor sucroenergético e tem como objetivo promover a informação sobre o equilíbrio na alimentação e estilo de vida. Equalizando o debate sobre o açúcar como componente que pode e deve fazer parte de uma vida saudável, a campanha visa o bem-estar da sociedade. Nas plataformas de blog (http://www.campanhadoceequilibrio.com.br/), Facebook (www.facebook.com/campanhadoceequilibrio) e Instagram (http://instagram.com/campanhadoceequilibrio), o público pode acompanhar e participar interativamente dos conteúdos relacionados ao universo do açúcar. O projeto, promovido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), conta ainda com o apoio da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG), do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (SIFAEG), e do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba (SINDALCOOL).

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