26 de Junho de 2020
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Ainda há represamento de aumento dos preços da gasolina e o mercado esperava um novo reajuste no início da semana. A queda do petróleo Brent nesta quarta (24), de mais de US$ 2,50 o barril, pode ter neutralizado alguma intenção da Petrobras (PETR4), o que aumentaria a competitividade do etanol.
Dia 19, a gasolina ganhou 5% na refinaria e no dia 9, 10%, dando força para o bicombustível, analisa Martinho Ono, CEO da SCA Trading, mantendo a paridade com o combustível concorrente em torno dos 65%, ou cerca de R$ 1,30 o litro.
Pelo indicador Cepea/Esalq, na semana finda no dia 19, o litro na usina ficou, na ponderação média, em R$ 1,6607, recuando quase 0,90%, o que foi bom, segundo Ono.
O pico da semana retrasada, com 3,24% de elevação, se não perdesse força poderia tirar um pouco da vantagem com o repasse nas bombas.
Hoje, o petróleo encontra um pouco de força, recuperando parte da perda da véspera em razão dos estoques americanos e por receio mais agudo sobre a demanda global com a pandemia mais acesa. Ganhou praticamente 1% na bolsa mercantil de Londres (ICE Europe) a US$ 41,24 para entrega em agosto.
Para o trader e analista, os próximos passos da estatal petroleira estão no radar.
E se o consumo do Ciclo Otto (motores a combustão) caiu 30% desde o começo da crise, a participação do etanol está em recuperação no mix.
Fonte: Money Times -25/06
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