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Sebrae-MG destaca importância do setor sucroenergético para o Noroeste de Minas

17 de Julho de 2020

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O setor sucroenergético em João Pinheiro, no Noroeste de Minas (segunda maior região produtora de cana-de-açúcar do estado), é vital para o desenvolvimento econômico e social do município. As quatro usinas localizadas na cidade: WD Agroindustrial, Bevap, Veredas e Rio do Cachimbo contribuem com a geração de quase 30% do total de empregos formais da cidade, além de responderem por 50% da totalidade dos salários pagos. A região conta com mais uma unidade em Paracatu, a Destilaria Vale do Paracatu Agroenergia (DVPA).

Os dados são do recente trabalho divulgado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-Minas): “Setor Sucroenergético em João Pinheiro – Importância Econômica no município e região”. “Surpreendemo-nos positivamente com os dados e eles confirmam a importância das ações que já estamos realizando de desenvolvimento de fornecedores e busca de novas tecnologias para o setor”, diz Marcos Silva, gerente Regional Noroeste e Alto Paranaíba.

A Analista da unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, Bárbara de Castro, diz que em termos de importância regional, os dados mostram que 81% do total de empregados do setor sucroenergético estão lotados em João Pinheiro. Ainda em termos regionais, a cidade responde por 84% do total de salários pagos pelo setor, considerando os municípios da regional Noroeste e Alto Paranaíba. “O estudo terá uma segunda etapa prevista para o final de agosto, onde serão investigados outros dados econômicos, no sentido de averiguar de forma mais aprofundada, a importância do setor no desenvolvimento econômico local”, informou.

Verificou-se, também, que apesar do impacto da pandemia de COVID-19 no mercado de trabalho no Brasil e em Minas Gerais, de janeiro a maio deste ano o setor sucroenergético foi o principal responsável pelo resultado positivo no emprego formal da cidade de João Pinheiro. Ele respondeu por 78% das novas vagas criadas ou 346 de um total de 442. Isso fez com que a cidade assumisse a 11° posição, na comparação com todos os demais municípios mineiros, no que se refere à geração de novos postos de trabalho no ano.

A analista do Sebrae Minas, Patrícia Rezende, explica que dentro do projeto de desenvolvimento de fornecedores para o setor, no ano passado foi feita a captação de 30 potenciais empresas, num raio de 100 quilômetros das usinas. Este ano, estava se iniciando o trabalho de consultoria de finanças e indicadores de desempenho, porém, foi paralisado pela pandemia. “Iremos retomar as aulas de consultoria financeira online neste segundo semestre, mas o planejamento, que seria até 2021, terá de ser estendido para 2022”, informa.

O gerente Regional Noroeste e Alto Paranaíba, Marcos Silva, informa que foi firmada, também, uma parceria com o Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM) para desenvolvimento de tecnologias que atendam às necessidades do setor. A intenção é criar uma teia de empreendedorismo e inovação para que a inteligência do negócio fique na região. Em reuniões anteriores com os representantes das usinas já tinham sido levantadas as principais necessidades, que agora precisam ser aceleradas. “O apoio aos setores presentes na região é fundamental, pois são importantes na fixação de pessoas e geração de riquezas”, ressalta.

O presidente da SIAMIG, Mário Campos, diz que o trabalho só reforça a importância que o setor sucroenergético tem para Minas Gerais, que se posicionou no ranking nacional, na safra 19/20, como segundo produto de açúcar, terceiro em cana-de-açúcar e etanol.

 

Fonte: Gerência Comunicação SIAMIG – 17/07

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