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Setor amplia investimento para cana de três dígitos

12 de Dezembro de 2016

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(Foto: Divulgação/RG Log)

A maior remuneração dos produtos canavieiros começa a equilibrar o caixa de usinas e produtores e, quem tem condições, já foca no investimento de tecnologias que contribuem para o aumento da produtividade.

Para a cultura canavieira atingir a tão esperada produtividade de três dígitos, é necessária a adoção de tecnologias como piloto automático (tráfego controlado), uso racional de insumos e ferramentas para assertividade de controle de pragas e doenças ajudam muito o setor canavieiro.

“O produtor de cana precisa considerar que adquirir tecnologia não é um custo e sim um investimento, visualizando sempre o ganho produtivo que terá. Se o produtor aumentar sua produtividade, automaticamente reduzirá seu custo. 80% das tecnologias que estão chegando nos últimos três anos no setor canavieiro, já estão presentes há mais de 10 anos nos produtores de cereais”, diz a engenheira agrônoma Alessandra Julianetti Barreto, gerente de projetos da Coopercitrus.

Para Igor Vanzela Pizzo, engenheiro agrônomo da Coplana, um dos fatores limitantes à alta tecnologia é o custo de aquisição delas. Mesmo que gerem retorno ao longo de sua utilização, causam certa apreensão e demandam recursos para o investimento.

Além disso, muitas vezes, o produtor tem receio quanto aos conhecimentos específicos, especialmente em informática, para utilização dos sistemas. “Porém, os equipamentos estão cada vez mais intuitivos, práticos e dispõem de treinamento e capacitação oferecidos pelos fornecedores”, argumenta Pizzo.

Caso decida investir em novas tecnologias, o produtor deve considerar a praticidade do uso. “Se sua equipe estiver capacitada, conseguirá utilizar de forma ágil. Depois, avaliar o retorno sobre o capital investido, que vale tanto para as aquisições de equipamentos quanto serviços. E considerar ainda o custo de aquisição, economias proporcionadas e acréscimo de produtividade”, explica Pizzo.

“O correto é afirmar que a tecnologia garante maior sustentabilidade ao negócio sucroenergético”, garante Pizzo. A cana tem melhor rentabilidade quando produzida com menor custo. “E isso nem sempre significa reduções em gastos ou investimentos, mas sim maiores produtividades, que configuram menor custo por tonelada produzida. A tecnologia está proporcionando o uso mais racional de insumos, combustível e máquinas, além do maior desenvolvimento das pessoas no campo, por meio das capacitações oferecidas”, completa.

(Fonte: CanaOnline – 12/12)

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