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Setor sucroenergético brasileiro exalta atributos sustentáveis do etanol na COP23

14 de Novembro de 2017

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A partir de hoje (13/11) começa a participação da indústria sucroenergética nacional na 23ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP23, que acontece na cidade de Bonn (Alemanha) até o final desta semana (17/11).

Além de contar com um estande posicionado estrategicamente na “Bonn Zone”, área dedicada a negócios na Conferência, a União da Industria de Cana-de-Açúcar (Unica-SP) vai promover, na tarde da próxima quarta-feira (15/11), o workshop “Biofuels: Fighting Climate Changes and Beyond” em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O encontro vai exaltar o potencial dos biocombustíveis na redução das emissões de gases de efeito estufa, geração de renda e promoção da bioeconomia.  De acordo com renomadas autoridades em energias renováveis, a expansão do etanol é considerada vital para o alcance dos compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris.

Além disso, pode colaborar para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um conjunto de temáticas diversificadas estabelecidas pela ONU para a erradicação da pobreza, segurança alimentar e outras metas universais.

No evento da Unica-Apex, o etanol de cana será apresentado como um caso de sucesso por especialistas das áreas financeira e automobilística, além de representantes de entidades da sociedade civil, que debaterão os diversos benefícios socioambientais proporcionados pelos biocombustíveis na matriz energética brasileira e mundial.

Programação

Na abertura do workshop, Roberto Jaguaribe, presidente da Apex-Brasil, vai destacar como o País está promovendo internacionalmente o uso dos biocombustíveis. O executivo tratará, principalmente, ações como a Plataforma Biofuturo, um movimento lançado durante a COP22, no Marrocos, em que 20 nações, incluindo o Brasil, trabalham para o crescimento dos combustíveis alternativos na matriz mundial.

Já Celine Ramstein, coordenadora do Programa de Mudanças Climáticas do Banco Mundial, fará uma palestra sobre a precificação de carbono, explicando como este mecanismo pode auxiliar na demanda pelos biocombustíveis e na renda de pequenos, médios e grandes produtores de energias renováveis.

Gerard Ostheimer, diretor do Sustainable Energy for All (SE4ALL) e do Below 50, discutirá sobre a questão dos biocombustíveis como propulsores do crescimento econômico sustentável nos países em desenvolvimento e de terceiro mundo.

Por fim, Géraldine Kutas, assessora sênior da presidência da Unica-SP para Assuntos Internacionais, falará sobre a produção e utilização do etanol no Brasil.

A executiva pretende destacar como as usinas e o biocombustível de cana vêm colaborando com o progresso econômico, social e ambiental do País. O papel de políticas públicas que tragam previsibilidade para futuros investimentos no setor sucroenergético também será tema da apresentação.

O Programa RenovaBio, iniciativa que aguarda definição do Governo para ser implementada, será abordado como uma dessas medidas estratégicas para se alavancar a presença das fontes renováveis no segmento de transportes.

(Fonte: Unica-SP – 13/11/17)

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