09 de Agosto de 2018
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Uma vez amostradas as áreas, é hora de entrar com os métodos de controle, que devem começar com os químicos e terminar com os biológicos (Cotesiaflavipes e Trichogrammagalloi). Para José Francisco Garcia, da Global Cana, os químicos consistem na principal ferramenta de manejo, porque “blindam" os colmos da cana, reduzindo sensivelmente a penetração das lagartas. “A ‘blindagem’ dos colmos pelo manejo químico atinge nível de controle por volta de 80% quando ocorre a utilização do produto correto – sistêmico e com alto residual - em primeira aplicação”, ressalta.
Após essa etapa, haverá ainda a penetração de algumas lagartas, que serão posteriormente parasitadas pela Cotesiaflavipes. O nível de parasitismo varia de 30% a 40%. Apesar do resultado satisfatório, é preciso considerar que ocorre algum dano para a planta. “A Cotesiaflavipes deverá ser utilizada o ano todo, havendo melhores resultados na época seca e fria, pois possibilita melhores voos dos adultos desse parasitoide devido à falta de umidade na lavoura e temperaturas amenas”, comenta o diretor da Global Cana.
Já o Trichogrammagalloi - um parasitóide de ovos - deverá ser usado apenas no período úmido, ou seja, no final e começo do ano, isso em anos normais – recomenda. “Na época seca, há forte redução da viabilidade dos ovos devido à forte desidratação destes, bem como intensa ação de predação realizada por formigas carnívoras e outros predadores”, esclarece Garcia.
Fonte: CanaOnline – 09/08/2018
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